Por Assessoria/Prefeitura
Publicada em 26/04/2021 às 11h22
O diagnóstico pode ser feito através da aferição regular da pressãoAs Unidades de Saúde da Família (USF) administradas pela Prefeitura de Porto Velho intensificam, nesta segunda-feira (26), a aferição de pressão arterial. O atendimento será feito das 7h às 13h. A iniciativa marca o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial e contribui para conscientizar a população sobre os riscos da doença.
O dia 26 de abril foi designado como data para divulgar o combate à hipertensão arterial através da Lei nº 10.439/2002, de abril de 2002, para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.
ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE
Todas as Unidades de Saúde da zona urbana, rural e ribeirinha realizam atendimento e acompanhamento aos pacientes hipertensos. Para isso, é necessário realizar um cadastramento na unidade mais próxima de sua residência, onde o paciente faz a retirada dos medicamentos, realiza exames, consultas médicas e de enfermagem.
Para o cadastramento e acompanhamento no Programa de Hipertensão, é importante ter sempre em mãos o cartão do SUS e documentos pessoais. Além de serem cadastrados no Programa de Hipertensão, os pacientes também são inseridos no e-SUS onde os dados são registrados e acompanhados, como por exemplo as aferições de Pressão Arterial, realizadas na triagem ou acolhimento dessas unidades de saúde.
Segundo a gerente da Estratégia de Saúde da Família e Linhas de Cuidado da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Cristilane de Souza Delgado, o usuário do SUS tem disponível na farmácia da unidade os medicamentos necessários para o controle e intervenção da doença.
“Antes da pandemia, esses usuários estavam inseridos em grupos de saúde que realizavam atividade coletiva como atividade física, orientação de alimentação saudável, controle do estado nutricional e palestras sobre vida saudável. Com a pandemia, a estratégia precisou ser adaptada com atendimentos individuais e restritos ao período da manhã”.
ÍNDICES
De acordo com o Departamento de Atenção Básica (DAB) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), nos últimos dois anos, o Sistema Eletrônico do SUS (E-SUS) registrou 8.504 atendimentos de pessoas hipertensas.
De 2019 para 2020, o mesmo sistema apontou um aumento de 14% do número de cadastros de pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial. Das 17.432 pessoas cadastradas no E-SUS da capital, 2.626 sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Segundo o Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas e a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os sintomas de hipertensão aparecem somente quando há elevação da pressão, que é quando a frequência da pressão se mantém acima de 140 por 90 mmHg.
E quando a pressão está acima do recomendado, aparecem com frequência sintomas como dores no peito e na cabeça, tonturas, falta de ar, palpitações, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Entre as principais causas da hipertensão estão a obesidade, histórico familiar, envelhecimento, estresse, consumo de álcool, fumo e sal, falta de exercícios físicos e níveis altos de colesterol.
O diagnóstico pode ser feito através da aferição regular da pressão. Pessoas de 20 anos acima devem fazer a aferição pelo menos uma vez por ano se não houver histórico de familiares com a doença. Caso tenha, é recomendado que a aferição seja feita duas vezes ao ano.
Na maioria dos casos, a hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada se diagnosticada precocemente.
Nem sempre os medicamentos são suficientes. É necessário que o paciente adote um estilo de vida mais saudável.
As complicações causadas pela hipertensão atacam os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e causam a paralisação dos rins. Portanto, se tratada de forma contínua, a qualidade e a expectativa de vida podem ser ampliadas.