Por J. Nogueira/DIÁRIO DA AMAZÔNIA
Publicada em 25/05/2021 às 10h31
A exemplo de tantas outras entidades assistenciais que passam dificuldades para conseguir recursos, em decorrência da pandemia do Coronavírus (Covid-19), na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Ji-Paraná, não é diferente. Com 250 alunos especiais, inscritos na instituição, a direção se apega nos apoios oriundos da sociedade e de convênios com os governos do município e estado. O trabalho com as crianças, está sendo feito através do acompanhamento remoto. Informou na última segunda-feira (24) a diretora administrativa, Maria José.
Antes da pandemia, a APAE buscava recursos através de participação nos mais diversos eventos, realizados durante o ano, entre eles, a Expojipa, Rondônia Rural Shows, também suspensas por causa da pandemia. “Até os nossos tradicionais chás tiveram que ser parados”, lamentou Maria José. Para não parar 100% as suas atividades, a direção passou a prestar assistência de forma remota, com apenas uma equipe estando em atividade. Com essa equipe, está sendo possível fazer o devido acompanhamento de todos os alunos com atendimento odontológico e educação.
Alimentação
Para não deixar as crianças sem alimentação, a direção conseguiu junto à Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS), celebrar convênio no valor de R$39 mil, específico para aquisição de alimentos, sendo possível atender 70 famílias durante quatro meses com cestas básicas. Outro apoio chegou através do programa Mesa Brasil que voltou a atender a instituição. A APAE também recebeu recurso do FunCriança no valor de R$20 mil, e outras 140 cestas básicas vindas da parceria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da instituição financeira Sicoob. “Com esse apoio foi possível a gente ampliar o número de famílias assistidas”, declarou. Outras empresas como a Riccal, Campilar e Unimed. “Tudo isso somente está sendo possível em decorrência do apoio da nossa diretoria e dos nossos voluntários”, concluiu.