Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 25/05/2021 às 15h05
PM – A situação da Polícia Militar (PM) em Rondônia é preocupante. No próximo dia 31 já estão marcadas carreatas em vários municípios do Estado, na verdade um princípio de motim em razão de questões salariais e condições de trabalho. Estamos passando por momento difícil em razão do coronavírus e segurança pública é fundamental. Há tempo o governador Marcos Rocha (Sem Partido), que é coronel da PM vem sendo cobrado pela corporação, mas vem fazendo de ouvido de mercador. O movimento de carreata da próxima segunda-feira vem crescendo em todo o Estado e preocupa, porque está sendo ignorado pelo governo, que se comporta como se nada existisse.
Críticas – Há dias o ex-presidente da Assembleia Legislativa (Ale), deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) criticou até com um pouco de exagero, mas necessário o comandante geral da PM, coronel Alexandre Luís de Freitas Almeida. Ele disse publicamente, que “não é servidor da Assembleia Legislativa para atender deputados”, como se fosse um trabalhador autônomo. O comandante Alexandre Luís foi convidado pelos deputados a explicar vários problemas enfrentados pela corporação, inclusive a situação de defasagem salarial e melhores condições de trabalho, que está movimentando a corporação, por isso a resposta dispensável e agressiva. A mobilização do dia 31 é crescente no Estado e o governador Marcos Rocha e o comandante da PM, ao que parece, não estão dando a devida importância, que a situação merece.
Radicalismo – Certamente o prefeito-reeleito de Jaru, João Gonçalves Júnior (PSDB) não é ou tem raiva da comunidade católica. Encaminhou projeto para análise dos vereadores, para acabar com os feriados de Sexta Feira da Paixão e Corpus Christi (nacionais), São João Batista o padroeiro da cidade e do aniversário do município (municipais). A justificativa é que as empresas são prejudicadas pelas “altas cargas tributárias e feriados no ano”. Que no Brasil há excesso de feriados não se tem dúvidas, mas a proposta do prefeito, que chegou a ser convidado a candidatar-se a governador e trocar o PSDB pelo MDB, pelo deputado Lúcio Mosquini, que preside o partido emedebista no Estado é no mínimo inoportuna, porque estamos em plena luta contra o covid-19 e certamente o município tem problemas de muito maior relevância a serem resolvidos. É o fim da rosca...
Governo /Senado – Vilhena, que é um município de tradição política forte em Rondônia deverá ter uma dupla de peso nas eleições gerais do próximo ano (presidente da República, governadores e respectivos vices; uma das três vagas por Estado e Distrito Federal ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas). O empresário do ramo de combustíveis, Jaime Bagattoli já disputou o Senado nas eleições de 2018, pelo PSL e, mesmo sendo estreante na política foi o terceiro mais bem votado no Estado, quando estavam na disputa duas das três vagas. Bagattoli perdeu para o segundo colocado, ex-governador Confúcio Moura (MDB), pela diferença de 18.284 votos. Os especialistas em matemática na política garantem que, com mais uma semana de campanha, Bagattoli seria senador no lugar de Confúcio.
Governo/Senado II – Comenta-se nos bastidores da política regional, que Bagattoli irá concorrer ao Senado e que já teria um nome, também da região de Vilhena para concorrer ao governo do Estado. O seu parceiro numa dobradinha das mais respeitáveis seria o “Rei da Soja” de Rondônia, Valdir Masutti Júnior, mais conhecido como Juca Masutti, que nunca enfrentou as urnas, o que é bom, por um lado, porque a rejeição é mínima, mas também prejudica, porque rejeição faz parte da política. Bagattoli disputou as eleições ao Senado pelo PSL em 2018 e, antes de o governador e ex-parceiro, Marcos Rocha, que se elegeu pelo PSL e hoje está sem partido, assumir, já tinha rompido as relações com ele. Uma parceria entre Masutti e Bagattoli, caso seja formatada tem que ser considerada. As eleições de 2022 prometem...
Respigo
O Ipem Rondônia realiza um trabalho permanente, praticamente todas as semanas com grupos de fiscalização atuando na capital e no interior do Estado, segundo o presidente, Aziz Rahal, que geralmente acompanha os deslocamentos das equipes. Quem tiver denúncia deve entrar em contato com a área especializada do instituto: e-mail ([email protected]) ou pelo telefone 0800 647 7277 +++ Impressiona a quantidade de pedintes nos cruzamentos das ruas e avenidas de Porto Velho. E o problema não ocorre somente na região central, mas também nas áreas de maior movimento nas zonas Sul e Leste +++ O Conselho Tutelar e outros órgãos ligados à área social devem buscar solução para o problema, que se agrava com a crise econômico-social provocada pelo coronavírus. E há também a chegada permanente de famílias da Bolívia e da Venezuela, que buscam melhores condições de vida no Brasil +++ As crianças pequenas, geralmente com idade inferior a cinco anos, que sempre estão acompanhando as famílias são as que mais sofrem. O problema é grave e necessita de solução urgente, porque a mobilização de famílias chegando à cidade é também crescente.