Por Richard Neves/Secom
Publicada em 22/06/2021 às 13h01
O município de Cujubim, localizado no centro-oeste do Estado de Rondônia, a 222 quilômetros da Capital, Porto Velho. Nasceu de um povoado que surgiu como Núcleo Urbano de Apoio Rural (Nuar), sendo criado em 22 de junho de 1994, por meio da Lei nº 568, sancionada pelo então governador Oswaldo Piana Filho e depois, desmembrado dos municípios de Rio Crespo e Jamari.
Na fase inicial, para administrar o município de Cujubim, o governador Oswaldo Piana nomeou Ângelo Santos Miami e Francisco da Silva. A instalação do município ocorreu em 1º de janeiro de 1997, com o primeiro prefeito empossado, sendo João Becker e o vice-prefeito Vivalcir Pereira Rodrigues, eleito em 6 de outubro de 1996, além dos primeiros vereadores que também receberam posse.
O nome Cujubim é uma homenagem a uma ave pertencente à fauna amazônica, muito comum nas selvas de Rondônia. O Município possui uma área de 3.864km² e de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020, tem população estimada de 26.183 habitantes. Segundo o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU), o município recebeu R$ 10,70 milhões em recursos federais para investimentos.
Além do tambaqui, nos últimos anos, Cujubim tem se destacado pela produção agrícola
Ainda conforme o IBGE, Cujubim foi apontado com produção de 4.166.409 de tambaqui, atingindo o segundo lugar com maior produção deste peixe em Rondônia. Além do tambaqui, as principais fontes de renda na região são: soja, milho, arroz, café, pecuária de gado e de leite, abacaxi, mandioca e silvicultura.
A ocupação do espaço geográfico de Cujubim foi realizado em sua fase inicial pelo aproveitamento de alguns seringais nativos dessa região. Já na década de 1980, com a criação de um projeto de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), implantado na região das nascentes do rio Preto, distribuindo áreas de 50 hectares, além de atividades agropecuárias por meio do assentamento de aproximadamente 507 famílias em propriedades rurais, com a sede do projeto dando origem ao município.
Anos depois, novamente o Incra assenta mais 64 famílias pelo projeto denominado “Cujubim II”. Nesse processo, a principal fonte econômica da localidade é a agricultura, apesar das atividades pecuárias também serem utilizadas para desenvolvimento econômico de Cujubim, além da exploração de madeiras de florestas nativas da região, que também contribuiu para os recursos financeiros do município.
No primeiro e no segundo ciclos da borracha, foi explorada na região em que está inserido Cujubim, a extração de látex. Na ocasião, nos dois ciclos da borracha, embarcações com seringueiros e seringalistas navegando pelos rios Amazonas e Madeira, chegavam a foz do rio Machado, onde havia duas vias de acesso para chegar ao território do atual município, seguindo pelos rios Preto, Jacundá ou seguindo pelo rio Juruá.