Por G1
Publicada em 22/06/2021 às 15h37
O governo da Rússia afirmou nesta terça-feira (22) que as pessoas que não foram vacinadas contra a Covid-19 ou não têm imunidade não serão capazes de trabalhar em todos os locais no país e que serão discriminadas.
"A realidade é que essa discriminação vai se impor inevitavelmente, as pessoas sem vacinas ou imunidade não vão poder trabalhar em todos os lugares, não é possível, será uma ameaça para aqueles que estão em volta", disse o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov.
Na segunda-feira, o presidente Vladimir Putin avisou que a situação do coronavírus em algumas regiões da Rússia estava piorando, e as autoridades começar a citar a possibilidade de uma campanha de revacinação para tentar impedir uma nova alta.
Foram notificadas 546 novas mortes nesta terça-feira, o maior número em um único dia desde fevereiro. O número de casos nas últimas 24 horas foi de quase 17 mil. A variante delta, que foi inicialmente detectada na Índia, pode estar por trás do repique.
As autoridades tentam convencer as pessoas a se vacinarem. Há sorteio de carros e apartamentos. Quem não se vacina é ameaçado de perda de renda e demissão.
Na sexta-feira, o governo da Rússia afirmou que a recusa em receber a vacina é uma forma de niilismo (uma interpretação da vida pela qual não há sentido em nada),
A Rússia aprovou quatro vacinas domésticas. Uma delas, a Sputnik V, foi exportada a outros países.