Por Rondoniadinamica
Publicada em 24/06/2021 às 09h48
Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Marcos Rogério, do DEM, membro-titular da CPI da Pandemia instituída no Congresso Nacional teve um dia atribulado na última quarta-feira (23).
Isto, especialmente após a eclosão da denúncia feita pelo deputado federal Luís Miranda, seu colega de partido eleito pelo Distrito Federal.
O irmão de Miranda trabalha no Ministério da Saúde. Ele avisou ao deputado que havia “pressão atípica” para liberar recursos à compra da vacina indiana Covaxin.
O Ministério Público Federal (MPF) vê suspeitas de “crime e risco temerário da saúde”.
O parlamentar alegou que chegou a se reunir com Bolsonaro, na presença do irmão, a fim de explanar o suposto caso ilícito. Isto em março deste ano. Miranda destacou que, após o encontro, o presidente da República garantiu acionar a Polícia Federal (PF) para investigar as informações, o que acabou não ocorrendo de acordo com a versão do demista.
Ele e seu irmão devem depor amanhã (25) na sessão da CPI da Pandemia.
Marcos Rogério, aliado de Bolsonado, pediu “calma” após o caso vir à tona na imprensa nacional.
“Ele explica que o governo ainda não efetuou o pagamento das vacinas, que ele foi apenas autorizado”.
De acordo com o senador, se há alguma suspeita, é preciso investigar profundamente. “No governo federal não existe blindagem. É preciso fazer essa análise com calma e considerando todos os fatos”, disse.
CPI DA PANDEMIA
Um dia antes, o vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o senador de Rondônia é “campeão de asneiras”.
O presidente, Omar Aziz (PSD-AM), também fez questão de contrapor o vídeo apresentado por Marcos Rogério na CPI.
Rogério trouxe imagens onde o médico infectologista Drauzio Varella minimizava os potenciais efeitos da COVID-19. A própria TV Senado deixou claro trata-se de situação ocorrida há pelo menos um ano.
O profissional da área da saúde mudou de opinião e se desculpou pela manifestação.
Aziz aproveitou para complementar:
“Drauzio mudou de opinião, o burro chucro não”, concluiu.
Estou em Rondônia desde de 1983, já ouvi, vi e tive a oportunidade de ler, inúmeras "istorias" sobre a política em e de Rondônia. E lastimo que após tanto tempo, ainda surjam "figuras" como o senhor Marcos Rogério que é a encarnação do oportunismo.