Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 07/06/2021 às 15h05
Federais – Rondônia tem hoje no Congresso Nacional, oito deputados federais, número mínimo de um Estado para a Câmara Federal. Os deputados Expedito Netto (PSD), Jaqueline Cassol (PP), Léo Moraes (Podemos), Lúcio Mosquini (MDB), Mariana Carvalho (PSDB) e Mauro Nazif (PSB), que também são os presidentes dos diretórios regionais dos partidos não devem buscar outros cargos. A deputada Sílvia Cristina é do PDT, presidido pelo senador Acir Gurgacz no Estado e o coronel Chrisóstomo do PSL, que tem como presidente regional o empresário de Vilhena, Jaime Bagattoli, que foi o terceiro colocado nas eleições ao Senado em 2018, perdendo a segunda vaga para Confúcio Moura (MDB), por 18.284, mesmo sendo calouro na disputa de eleições e devem trabalhar a reeleição.
Federais II – A expectativa é que Mauro Nazif, mesmo enfrentando problemas com a saúde recentemente, deverá concorrer à reeleição, pois é um político muito identificado com o funcionalismo público em Rondônia e bem próximo dos servidores federais. Lúcio Mosquini também deverá buscar a reeleição, mas está enfrentando problema para definir por um nome de peso do partido para concorrer à sucessão estadual no próximo ano. O indicado poderá ser Confúcio Moura, que já governou o Estado em dois mandatos seguidos. Mosquini já convidou o prefeito-reeleito de Jaru, onde ele tem domicílio eleitoral, Joãozinho Gonçalves, do PSDB, mas recebeu um “Não”, ao menos a princípio. Já Expedito Netto não deverá ter nenhuma dificuldade para mais uma reeleição, pois tem um trabalho muito sólido no Estado.
Federais III – Sílvia Cristina, que tem domicílio eleitoral em Ji-Paraná, onde já foi vereadora também não deverá abrir mão em tentar um novo mandato. Tem um partido forte, que poderá levá-la à reeleição. Se elegeu em 2018, com mais de 33 mil votos, na sexta colocação. O coronel Chrisóstomo também deverá buscar a reeleição, mas não será tarefa das mais fáceis. Seu partido, o PSL, além de perder o presidente Bolsonaro em nível nacional, também não tem mais o governador Marcos Rocha como filiado. Certamente Chrisóstomo terá enormes dificuldades para se reeleger, mas como a vaga a federal depende muito de nomes a estaduais, que sejam bons de urna, porque os votos são casados, organização e recursos financeiros. É o tripé para eleição ou reeleição de um candidato a deputado federal. A maioria dos eleitores não sabe em quem votou para federal, por isso será fundamental escolher os parceiros.
Futuro – Agora temos um grupo de parlamentares federais com projetos mais ousados, que a reeleição. Jaqueline Cassol tem como meta a única vaga ao Senado, hoje ocupada por Acir Gurgacz, que estaria inelegível para 2022. E terá muitas chances, caso o irmão, ex-governador, ex-senador, Ivo Cassol (PP) conseguir a elegibilidade e formarem uma dobradinha nas eleições do próximo ano. O jovem Léo Moraes, a princípio buscará concorrer a governador, mas não estaria descartada uma candidatura ao Senado. Foi o mais bem votado a federal em 2018, com 69.565 votos e está com enorme disposição de governar o Estado a partir de janeiro de 2023. É jovem e muito bom de voto. Mariana Carvalho que está no segundo mandato estaria estudando a possibilidade de candidatar-se ao Senado e tem densidade eleitoral para isso, além de estrutura para uma candidatura do andar superior.
Operação – A corrupção campeia solta em Rondônia com a farra proporcionada com recursos financeiros destinados à saúde pública em momento tão delicado no segmento, devido ao coronavírus. A Operação Colapso realizada na manhã de hoje (7) em Ji-Paraná com o cumprimento de 8 mandados de busca e apreensão e três mandados de afastamento cautelar das funções é lamentável. A organização criminosa com ramificações, além de Rondônia, no Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina formatava o desvio de R$ 37 milhões destinados para o combate à pandemia. É o fim da rosca...
Respigo
Apesar de o período ser de verão amazônico (seca) em Rondônia choveu forte na tarde do último sábado (5) em Porto Velho. Como sempre ocorre nessas ocasiões, muitas ruas e avenidas ficaram alagadas em vários pontos da cidade, inclusive em áreas centrais prejudicando o tráfego de veículos +++ É necessário reconhecer que as chuvas na Amazônia são intensas, fortes, mas o sistema de drenagem de águas pluviais da cidade é precário, obsoleto, fora da realidade da capital. Porto Velho precisa com urgência de amplo investimento em saneamento básico, um dos problemas da cidade +++ Aos poucos Rondônia vem conseguindo um certo equilíbrio na luta contra o coronavírus. Apesar de não estar entre os Estados que mais vacinam, a contaminação e número de óbitos a cada semana vão diminuindo, pois não há falta de leitos normais e também de UTIs +++Inclusive, vários pacientes de outros Estados estão sendo encaminhados para atendimento em Rondônia. Nas últimas 24 horas (sábado para domingo) foram 161 casos de contaminação e um óbito.