Por AFP
Publicada em 21/07/2021 às 15h50
O Instituto de Saúde Pública do Chile (ISP) aprovou, nesta quarta-feira (21), o uso emergencial da vacina russa Sputnik V para maiores de 18 anos, a sexta a ser autorizada para o combate à covid-19 no país.
Sputnik V, elaborada pelo laboratório russo Gamaleya, foi aprovada por cinco votos a favor, duas abstenções e uma rejeição por parte de um painel de especialistas do ISP, para se juntar às vacinas já aprovadas no Chile: Pfizer/BioNTech, Sinovac, AstraZeneca, CanSino e Johnson & Johnson, segundo Heriberto García, diretor do ISP.
A vacina já é aplicada em 70 países – entre eles Argentina, Brasil e México - em duas doses separadas por 21 dias para pessoas maiores de 18 anos e, segundo os ensaios clínicos realizados, sua eficácia é de 91,6%.
"Todos os estudos mostram que a vacina tem um bom perfil de segurança e a maioria dos eventos adversos detectados foram leves, não se informaram eventos adversos inesperados durante os estudos clínicos", disse García.
O governo chileno agora deve determinar se inclui a vacina russa no bem-sucedido programa de vacinação contra o vírus, por meio do qual já imunizou 11,7 milhões de pessoas com as duas doses, que correspondem a 77,36% da população alvo (15,2 milhões de um total de 19 milhões de habitantes).
Para isso, o Chile comprou até agora mais de 27 milhões de vacinas: 6.101.940 da Pfizer-BioNTech, 18.671.476 da Sinovac, 575.908 da CanSino e 1.713.600 da AstraZeneca. Até o momento, não compraram as da Johnson & Johnson.
Depois de 16 meses de pandemia, o Chile relaxou nesta semana as medidas sanitárias depois de registrar os menores números de casos desde novembro.
O Ministério da Saúde anunciou hoje 989 casos diários, totalizando 1.602.854 contágios, enquanto houve 42 mortes que alcançaram um total de 34.611.