Por AFP
Publicada em 14/07/2021 às 15h57
O chefe da delegação chinesa de tênis de mesa lamentou em uma entrevista transmitida na terça-feira pela televisão estatal CCTV (China Central TV) que as regras de combate à covid-19 das Olimpíadas de Tóquio tornam a vida "extremamente difícil" para os atletas.
"Não esperávamos que houvesse nenhuma regra especial anti-epidêmica do jogo, como não ser capaz de limpar a mesa com a mão", disse o ex-jogador Liu Guoliang, que também é presidente da Associação Chinesa de Tênis de Mesa, durante a entrevista.
“A preparação para esses Jogos é extremamente complicada”, acrescentou o ex-campeão mundial e ex-medalhista de ouro olímpico na modalidade.
Segundo o dirigente, a seleção chinesa se dedica a ajudar os atletas a "resistir a pressões e interferências" na chegada a Tóquio.
Nesta quarta-feira, um trecho desta entrevista divulgada pela Associação Chinesa de Tênis de Mesa na rede Weibo (equivalente chinês do Twitter) alcançou mais de 140 milhões de visualizações.
Esta é a segunda reclamação da delegação olímpica chinesa esta semana, depois da apresentada pelos representantes da vela, sobre, segundo eles, medidas insuficientes para prevenir a pandemia no seu hotel.
A China ganhou 28 das 32 medalhas de ouro no tênis de mesa desde que o esporte entrou no programa olímpico.
Este ano, a equipe chinesa tem seis atletas, entre eles o atual campeão olímpico Ma Long e o número um Fan Zhendong, entre os homens, enquanto a campeã mundial Liu Shiwen participará das duplas mistas e torneios.
Além da China, os únicos países que conquistaram títulos olímpicos no tênis de mesa são a Coreia do Sul (três vezes) e a Suécia (uma vez).