Por Rondoniadinamica
Publicada em 13/07/2021 às 10h59
Porto Velho, RO – Paralelamente à CPI da Pandemia, outro assunto que movimenta as hostes políticas em Brasília está relacionado à questão do possível voto auditável, que pode ser concretizado através da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Na visão de Marcos Rogério, senador de Rondônia, da base governista, caso a PEC seja aprovada “que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] a cumpra integralmente”.
Em sua declaração, o demista aproveitou para criticar indiretamente o ministro do Supremo (STF) Luís Roberto Barroso, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“É um contrassenso ver ardorosos defensores de direitos de minorias se arvorarem em críticas à busca do voto auditável, que representa, ao que se percebe, o anseio de um número considerável de brasileiros. O voto auditável está longe de ser um retrocesso. É um avanço democrático e dá uma segurança maior ao processo eleitoral. A proposta é ampliar o controle da higidez da votação, o que deveria ser louvado, e não criticado, como se faz, muitas vezes desonestamente”, alegou.
Barroso, por sua vez, criticou diversas vezes o voto auditável. Em uma de suas últimas declarações, disse que a “medida vai comprometer a segurança do sistema eleitoral. Cria-se um problema que o Brasil não tem”.
E completou:
“Vai dar defasagem entre os votos. Vão questionar e judicializar com pedido de fraude. Na recontagem, vai sumir voto, aparecer voto. Isso tudo diminuirá a segurança”, acrescentou, ao mencionar “risco” de quebra do sigilo do voto.
Marcos Rogério também alegou o seguinte:
“Todos os dias vemos argumentos diversos de pequenos grupos que se colocam contra a implementação do voto auditável, como se conferir mais segurança e controle ao processo eleitoral fosse um retrocesso. Pergunto, qual o risco de implementar um mecanismo adicional para que, em caso de necessidade, tenhamos a auditagem dos votos?”, indagou o membro do Senado Federal.