Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 17/07/2021 às 10h12
Faltam pouco mais de 15 meses para as eleições gerais de outubro do próximo ano, quando serão eleitos, além do presidente da República, os governadores, uma das três vagas que cada Estado e o Distrito Federal têm ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Só não teremos eleições a prefeito e vereadores.
Em Rondônia há quase uma dezena de nomes em condições de governar o Estado a partir de janeiro de 2023. E o governador Marcos Rocha, eleito pelo PSL, mas hoje sem partido, está entre eles e, pelas mudanças nas ações de governo, hoje mais ousadas e com reflexos diretos na população indicam, que a busca da reeleição faz parte do futuro político de Rocha.
A aplicação pelo governo do Estado dos projetos “Tchau Poeira”, “Governo na Cidade” e o “Proampe” com projeto de parcerias com os prefeitos dos 52 municípios possibilitará a Marcos Rocha e sua equipe uma maior participação junto à comunidade, pois são programas com enormes fundamentos sociais e dentro da expectativa da população.
Já foram firmadas parcerias com Ariquemes, Vilhena, Rolim de Moura, e nesta semana com Porto Velho. Marcos Rocha e o prefeito da capital Hildon Chaves (PSDB) assinaram convênios para execução do “Tchau Poeira”, a construção do esperado Terminal Rodoviário e a revitalização do Parque Industrial de Porto Velho.
O trabalho de pavimentação das ruas e avenidas dos bairros da capital já vem sendo executado pelo prefeito Chaves. E com asfalto de ótima qualidade. O Distrito Industrial, bem localizado, às margens da BR 364 no trecho entre Porto Velho a Candeias do Jamary, onde a pista é duplicada estava semiabandonado e fora da realidade a que se propôs. Nunca funcionou como deveria. Na parceria entre Estado e município o compromisso com a reativação e o incentivo para a industrialização, pois Rondônia precisa manufaturar uma parte do que produz. O Distrito Industrial é uma necessidade, mas tem que funcionar e não ter a pecha de “Belo Antônio”.
A construção do Terminal Rodoviário é um compromisso de prefeitos e governos anteriores que não foi cumprido. A rodoviária de Porto Velho não tem condições de servir como terminal urbano, devido a sua precariedade. A estrutura é ruim, as condições de trabalho são péssimas e a acomodação para os passageiros não atende exigências higiênicas e da circulação de pessoas. É um lixo urbano, que atende mais aos inúmeros drogados e noiados que frequentam o local.
O projeto “Governo na Cidade” também tem enorme importância econômica e também social. O objetivo é restaurar, revitalizar, conservar a implantar melhorias às infraestruturas nos espaços mobiliários públicos de uso comum, como praças e logradouros proporcionando melhores condições de vida à população.
Já o Programa de Apoio à Pequena e Média Empresa, o Proampe fortalece aos empreendimentos informais de pequeno porte como as micro e pequenas empresas empréstimos de até R$ 30 mil que podem ser pagos em até 36 meses com juros mínimos. Teve alguns problemas na sua execução, mas hoje o controle é feito pelo Banco do Povo, e funciona com eficiência.
As ações de governo iniciadas somente agora, após cerca de 30 meses de mandato podem ser consideradas eleitoreiras, pois teremos eleições em outubro de 2022 e certamente elas serão fundamentais nas pretensões de reeleição de Marcos Rocha. Mas não se pode questionar a maneira democrática, que Rocha e sua equipe estão conduzindo a administração, que somente agora começou a apresentar resultados positivos junto a maioria da população.
A parceria formatada esta semana entre Rocha e o prefeito Chaves, ambos pretensos candidatos nas eleições de 2022, demonstra, sem nenhuma dúvida, pelo elevado interesse social e econômico nas diversas camadas da população, que terão reflexos significativos no futuro processo eleitoral.
E o governo de Marcos Rocha, que até então estava com a pecha de “Roda Presa”, com o fomento dos novos projetos demonstra que ele botou o pé no acelerador. Se a condição de estar no poder é uma enorme possibilidade de chegar ao segundo turno – pelo número elevado de nomes em condições de sucesso no processo eleitoral de 2022– e o nível eleitoral dos pretensos candidatos, não estaria descartada uma reeleição garantida no primeiro turno, independente do apoio do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), que foi fundamental nas eleições de 2018.