Por Yahoo Mulher
Publicada em 30/07/2021 às 15h50
Desde quando engravidou de Enrico, de 8 meses, Sthefany Brito compartilha seu dia a dia como mãe de primeira viagem nas redes sociais. Entre as postagens, a atriz já desabafou diversas vezes sobre a dificuldade para voltar ao corpo de antes da gestação. Nesta quinta-feira (29), ela se incomodou especialmente com uma postagem de Virgínia Fonseca, mãe de Alice, de 2 meses, sobre o tema.
Virgínia, que fez lipo LAD antes da gravidez, mostrou seu “tanquinho” pós-parto nas redes sociais e foi muito elogiada. Sthefany, no entanto, acredita que a abordagem da influenciadora é um desserviço para outras mães que se esforçam para emagrecer e não conseguem, afinal, cada uma tem um tipo de corpo.
“Mesmo não conhecendo a Virgínia, eu não acredito que tenha a real noção da dificuldade (e da realidade) de 99% das mulheres num pós-parto”, iniciou. “Falo por experiência própria. Sempre tive certeza que voltaria para o peso de antes da gestação rapidinho… Ouvi muito que amamentar secava”, completou.
No desabafo, Sthefany contou que chegou a ficar paranoica em busca do resultado rápido. “Sempre pensava ‘mas fulana emagreceu tão rapidinho’, ‘mas ela tem o mesmo biotipo que o meu e o corpo dela já voltou’. Aí vem o grande problema. Depois de muito tempo percebi o que estava fazendo de errado”, contou.
Cabeça no lugar
Sthefany entendeu que um corpo que levou nove meses para gerar uma vida jamais voltará ao que era 100% e isso não poderia ser uma base para a sua autoestima. “Eu evitava me olhar no espelho, minha barriga então… coitada! Calcinhas super apertadas. Me enganava cada vez que amarrava um casaco na cintura para disfarçar a barriga antes tão idolatrado e exibida”, revelou.
A atriz aproveitou a oportunidade e pediu para que outras mães sigam esse caminho e não caiam nas “pegadinhas” da internet. “O orgulho da barriga chapada em tão pouco tempo é resultado da pressão horrorosa e cruel que nós mulheres carregamos a vida inteira. Que tenhamos empatia com nossos corpos tão poderosos e resilientes. A comparação é perigosa demais já que cada um sabe onde aperta o seu calo”, publicou.