Por Professor Nazareno
Publicada em 11/08/2021 às 10h18
Jair Bolsonaro, o presidente-arruaceiro do Brasil, foi derrotado mais uma vez. Pressionado por todos os lados e com a popularidade em baixa, dessa vez o “arremedo de presidente” sofreu mais um revés. A PEC, Proposta de Emenda Constitucional, defendida por ele e que acabaria com as urnas eletrônicas e ressuscitaria o voto impresso nas eleições do próximo ano, foi sumariamente derrotada na Câmara dos Deputados. Tal emenda para ser aprovada precisaria de 308 votos. Recebeu “apenas” 229. Isso apesar de o aprendiz de ditador ter mobilizado obsoletos tanques de guerra e invejável aparato militar somente para intimidar os parlamentares que votavam. Despreparado e incompetente, o “Bozo” imitou o general Newton Cruz, que em abril de 1984 mobilizou pateticamente as Forças Armadas para barrar a emenda das Diretas Já!
Naquele momento, a emenda do deputado Dante de Oliveira foi derrotada, mas em seguida acordou o país inteiro numa cívica campanha pela realização de eleições diretas para presidente da República e praticamente decretou já no ano seguinte o fim da horrorosa e assassina aventura militar no país. Com a acachapante e humilhante derrota, o presidente embusteiro e sua “ditadurazinha de quase três anos” também já chegaram ao fim. O bolsonarismo está derrotado e superado. E para a alegria geral, prevaleceu a democracia. Diferente de 1984, quando éramos governados pelos militares golpistas. Bolsonaro está encurralado e sai de cena bem menor do que quando entrou prometendo “mundos e fundos”. Triste: atacou sem tréguas a democracia, criou crises institucionais, semeou o ódio, dividiu toda a sociedade e ainda manchou o nome do Brasil no exterior.
Acossado pela CPI da Pandemia, que mostrou ao mundo a incompetência de um governo que não soube enfrentar uma crise sanitária que já ceifou mais de 564 mil vidas por pura incompetência e amadorismo, o malcriado capitão devia agora baixar a cabeça com esta derrota, silenciar e entregar de uma vez o governo para quem sabe governar e gosta. Na verdade quem manda mesmo no Brasil neste momento é o Centrão, aquele grupo de deputados corruptos e fisiológicos antes criticados ferozmente pelo presidente Bolsonaro e aliados e a quem hoje vergonhosamente o “Mito” já se aliou. Derrotado, humilhado e sem comando nenhum mobilizou uma patética parada militar só para provocar e mostrar o que não tem: força política. Ficou mais fraco. Ou seja, fez um cortejo militar para que os militares lhe convidassem para assistir a outro cortejo militar.
Só que esta pauta do voto impresso votada pelo Congresso Nacional foi um absurdo, algo ridículo e totalmente sem propósito neste momento crítico que vivemos. Existem outras prioridades nacionais. O Brasil vive uma grave crise hídrica e energética e pode nos faltar energia em breve com possíveis apagões. Há incêndios na Amazônia e no Cerrado piorando a questão ambiental do planeta. O país sofre com o descontrole da pandemia do Coronavírus e não há vacinas para todos. A inflação e o desemprego só aumentam. A violência e a pobreza aceleram. Mas parece que o vil mandatário vive em outro planeta. Tanques de guerra desfilando em Brasília excitaram militares, alegraram Bolsonaro, causaram euforia em mentalidades golpistas e intimidaram a nossa frágil democracia. Mas a resposta veio de foguete e a soberania popular derrotou o aspirante a ditador. O arruaceiro só envergonhou o Brasil com este pífio desfile. Tchau, ditadores!
*Foi Professor em Porto Velho.
Creio estar diante de uma pessoa que jamais poderia ser professor. Totalmente desinformado. amargurado. imbecil. Quem perdeu não foi o Bolsonaro. Quem perdeu foi o povo honesto, a democracia, nossos filhos e netos, pois pessoas sem o menor escrúpulo, como o senhor, querem a volta da corrupção, das negociatas, da roubalheira. A esquerda quer a volta de tudo isso e a implantação do comunismo. Acho que o senhor não sabe o que é, então pesquise. Antes de escrever , pesquise, se informe, seja no mínimo honesto. Muito me admira um veículo de comunicação respeitado, publicar tamanha inverdade.