Por G1
Publicada em 28/08/2021 às 09h28
Os Estados Unidos pediram a seus cidadãos que deixem imediatamente os portões do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, na sexta-feira (27).
Nesta semana, o local foi alvo de um atentado do braço do Estado Islâmico no Afeganistão contra uma multidão que tentava fugir do país.
Mais de 180 pessoas morreram, incluindo 13 militares americanos, no atentado terrorista. As redes de televisão CBS e CNN e o jornal "The New York Times" dizem que 170 afegãos morreram e ao menos 200 ficaram feridos, citando autoridades de saúde.
As Forças Armadas dos EUA disseram que a operação de retirada dos americanos e aliados afegãos seguia enfrentando "ameaças específicas e confiáveis".
"Os cidadãos americanos que estão agora no portão da Abadia, no portão Leste, no portão Norte ou no portão do Novo Escritório do Interior devem sair imediatamente", informou a embaixada dos Estados Unidos em Cabul em um alerta de segurança.
Alerta para possíveis novos ataques
As forças de segurança americanas estão em alerta para a possibilidade de mais ataquese estão compartilhando informações com o Talibã nos postos de controle do aeroporto.
A informação foi dada pelo general Kenneth “Frank” McKenzie, chefe do Comando Central dos Estados Unidos, órgão responsável pelas operações militares no Oriente Médio, inclusive o Afeganistão.
EUA revidaram
Militares dos Estados Unidos atacaram com drones o braço do Estado Islâmico no Afeganistão no sábado (28, horário local - noite de sexta-feira, 27, no Brasil), bombardeando o local onde estaria um membro do grupo.
A ação ocorreu menos de 48 horas depois que um ataque suicida assumido pelo grupo matou 169 afegãos e 13 militares americanos no aeroporto de Cabul.
O Comando Central dos EUA disse que o ataque com drones em Nangahar foi lançado sobre um membro do Estado Islâmico-Khorasan (braço afegão do Estado Islâmico) que se acredita estar envolvido no planejamento de ataques contra os EUA em Cabul.
O ataque matou um indivíduo. O porta-voz do capitão da Marinha, William Urban, afirmou que não há relato de mortes de civis.