Por AFP
Publicada em 09/08/2021 às 15h22
Os defensores da alpaca Gerônimo marcharam nesta segunda-feira (9) em direção à residência do primeiro-ministro britânico Boris Johnson em Londres, para pedir que impeça que o animal seja sacrificado.
Dezenas de pessoas marcharam entre o Ministério da Agricultura e Downing Street denunciando os testes cutâneos realizados na alpaca e que revelaram que ela tem tuberculose bovina.
"Justiça para Gerônimo" ou "Teste novamente, não mate" diziam os cartazes dos manifestantes.
Cerca de 80.000 pessoas assinaram uma petição pela Internet para impedir o sacrifício desta alpaca procedente da Nova Zelândia.
Sua dona, Helen MacDonald, se recusou a cumprir a ordem imposta pelos veterinários do governo, o que fez com que Gerônimo estampasse as páginas dos jornais, agitando os normalmente tranquilos dias de agosto.
MacDonald afirma que os dois testes realizados foram falsos positivos, por isso pede um terceiro teste.
Embora o ministro do Meio Ambiente George Eustice destaque a alta confiabilidade dos testes realizados, não conseguiu convencer a dona, criadora em Gloucestershire (sudoeste da Inglaterra), que o acusa de "mentiras" e de querer "matar um animal saudável".
O pai de Boris Johnson, Stanley Johnson, ficou inclusive do lado da criadora, classificando de "absurda" a ordem de sacrifício.
E a MacDonald não se rende: "Não tem (a tuberculose bovina). O triste é que só se darão conta disso quando estiver morta".

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