Por Folha do Sul
Publicada em 11/08/2021 às 13h26
Há cerca de um ano um grupo formado por representantes do SEBRAE, Seagri, Emater, Idaron, Senar e IFRO, trabalham para a obtenção do selo de Indicação Geográfica (IG) para o mel produzido na região de Vilhena, Colorado do Oeste e Comodoro-MT, na denominada mata de transição, que é a faixa de passagem do cerrado para a floreta amazônica.
Conforme Charif Mohamed, gerente da unidade regional do SEBRAE em Vilhena, ao longo deste ano foram feitos os ajustes de documentos junto aos apicultores, para a construção dessa notoriedade.
A analista Ângela Maria Vieira explica o que é uma indicação geográfica. “É quando você registra no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual que aquela região tem essa notoriedade, o exemplo mais claro é o que aconteceu com o queijo da Serra da Canastra”, explicou.
O passo agora, segundo Ângela Maria Vieira, é a criação de uma associação com os apicultores da região. “Eu gostaria de convidar os produtores e mel de Vilhena, Colorado e Comodoro para a reunião, no dia 17, para conhecerem sobre o IG e discutirem a formação da associação”, disse Vieira, que coordena o Comitê Gestor e Criação da Associação.
A assembleia geral será no dia 17 de agosto, na sede do SEBRAE de Vilhena-RO, que fica na Rua Rony Castro Pereira, próximo a Prefeitura de Vilhena.
Pauta da assembléia:
1. Discutir e Aprovar o Estatuto e Constituição da Associação;
2. Eleger e dar Posse aos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal;
3. Submeter à aprovação, as propostas do Comitê Gestor para a elaboração da Indicação Geográfica do Mel e produtos apícolas da Região:
a) Delimitação territorial e da denominação da Região da Indicação Geográfica;
b) Denominação e especificação do produto objeto da Indicação Geográfica;
c) Marca figurativa representativa da Indicação Geográfica;
d) Caderno de Especificações Técnicas – CET da Indicação Geográfica.
4. Submeter a aprovação a indicação dos membros do Conselho Regulador da Indicação Geográfica;
5. Outros Assuntos.