Por SINTERO
Publicada em 06/08/2021 às 09h36
O Sintero participou de reunião ocorrida nesta quarta-feira (04/08), com representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO), Ministério Público Estadual (MP/RO), Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e com representantes sindicais do Sinpro e CUT/RO para tratar sobre o retorno das aulas presenciais na Rede Pública de Ensino.
Em seu argumento, o Sintero destacou que ao longo do período pandêmico insistiu na tentativa de diálogo com o Poder Público, reivindicando a priorização da imunização da categoria e sugerindo a construção de um Planejamento Estratégico para operacionalizar o retorno com segurança, seguindo as orientações dos órgãos de saúde. No entanto, ambas suas solicitações foram atendidas tardiamente, sendo que somente no mês de junho foi iniciada a vacinação dos trabalhadores/as em Educação com a aplicação da 1ª dose dos imunizantes. Quanto aos protocolos sanitários, não há comprovação e vistorias técnicas pelos órgãos competentes que assegurem que os espaços escolares possuem condição de receber a comunidade escolar sem apresentar risco.
Diante desse contexto, o Sintero defende o adiamento do retorno das aulas presenciais para a partir do dia 15 de outubro, quando há uma expectativa de que todos os profissionais em Educação estejam completamente imunizados com a 2ª dose da vacina e com respeito ao intervalo de tempo para garantir máxima eficácia ao vírus. Também argumenta que até a data, Rondônia poderá elevar o percentual da população vacinada, pois o índice atual é de apenas 15%. Além disso, o prazo possibilitará tempo hábil para que o Poder Público efetive o conjunto de adequações nas escolas para cumprimento dos protocolos de biossegurança.
Mesmo após ouvir as argumentações do sindicato, os órgãos de controle mantiveram seu posicionamento em defesa do retorno presencial marcado para o dia 09 de agosto, justificando que a própria autoridade sanitária do Estado já manifestou concordância com tal posição. Também destacaram que a interrupção prolongada das atividades presenciais estão causando retrocessos em termos de aprendizagem aos estudantes.
“O posicionamento da nossa categoria é claro, não somos contrários ao retorno presencial até porque ao longo da pandemia ficamos desassistido por nossos governantes e pelos próprios órgãos de controle, que somente agora perceberam a gravidade da situação e as consequências do ensino remoto para os nossos estudantes. Entretanto, exigimos o mínimo de planejamento e segurança para toda a comunidade escolar”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero