Por Poder360
Publicada em 30/08/2021 às 15h42
A UE (União Europeia) recomendou nesta 2ª feira (30.ago.2021) que seus Estados-membros reestabeleçam as restrições de viagens não essenciais aos Estados Unidos devido ao aumento de casos de covid-19 no país. Eis a íntegra do comunicado em inglês.
O bloco europeu também orientou que as nações do bloco aplicassem a recomendação a pessoas que vem de Israel, Kosovo, Líbano, Montenegro e da República da Macedônia do Norte.
No entanto, a medida não é vinculativa para os Estados-membros. Isso significa que cabe a cada país decidir se permite as viagens não essenciais de pessoas totalmente vacinadas.
Já para países como Austrália, Canadá, Japão, Jordânia, Nova Zelândia Coreia do Sul e China, a UE orientou que as restrições sejam suspensas de forma gradual.
O bloco europeu começou a abrir suas fronteiras para viajantes dos Estados Unidos e outros países em maio e, em junho, recomendou a suspensão de restrições a viagens não essenciais. No entanto, o país norte-americano vem registrado um aumento de casos de covid-19, em especial devido à variante delta e de pessoas que se recusam a tomar a vacina contra a doença.
Nas primeiras semanas de agosto, por exemplo, os EUA atingiram 507 novos casos de covid por 100.000 habitantes, de acordo com o ECDC (sigla em inglês – Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças). Em 5 de agosto, o país registrou o maior número de infecções nos últimos 6 meses, tendo, na época, 100.000 casos reportados nas últimas 24 horas.
Também em agosto, os EUA registraram mais de 1.000 mortes pela doença em um único dia, sendo que última vez que o país registrou um número de mortes superior a 1.000 foi em março.
Atualmente, 62,3% da população norte-americana recebeu a 1ª dose do imunizante e 52,9% estão completamente vacinados, segundo dados do Our World In Data divulgados no domingo (29.ago.2021). No entanto, o movimento anti-vacina tem força no país e vários Estados norte-americanos estão com baixa adesão à campanha de imunização contra a doença.