Por Agência Brasil
Publicada em 17/09/2021 às 14h24
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, reuniu líderes mundiais nesta sexta-feira (17) para debater a intensificação dos esforços no combater às mudanças climáticas. O objetivo é se preparar para uma cúpula internacional sobre o aquecimento global, que será realizada no fim deste ano.
Biden promoverá uma reunião virtual do Fórum das Grandes Economias (MEF) na Casa Branca, uma sequência ao encontro do Dia da Terra, que sediou em abril, para apresentar novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e induzir outros países a fazerem mais para conter as suas.
O presidente destacou a mudança climática diversas vezes nas últimas semanas, na esteira dos danos causados por inundações e incêndios florestais devastadores nos EUA.
Tratar do assunto é uma de suas maiores prioridades domésticas e internacionais. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) em Glasgow, de 31 de outubro a 12 de novembro, é vista como um momento crítico para o mundo se comprometer a fazer mais para deter a elevação da temperatura. Biden quer reunir grandes poluidores para tornar a COP26 um sucesso.
A Casa Branca não divulgou os nomes dos países participantes da reunião desta sexta-feira. O encontro de abril inclui comentários do presidente chinês, Xi Jinping, do presidente russo, Vladimir Putin, da chanceler alemã, Angela Merkel, e de outros líderes mundiais.
Ainda nesta semana, a Casa Branca informou que Biden espera usar o MEF, depois da cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU), para continuar pressionando por medidas em favor do clima.
"O presidente delineará planos para alavancar o MEF pós-Glasgow como plataforma de esforços coletivos concretos de escalada da ação climática ao longo desta década decisiva", disse a Casa Branca em comunicado.
Também em abril, Biden anunciou nova meta para reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos EUA em 50%-52% até 2030, na comparação com os níveis de 2005.
A reunião de hoje pôde se concentrar especialmente no metano. Os EUA e a União Europeia concordam em tentar cortar as emissões de metano em cerca de um terço até o fim desta década e estão pressionando outras grandes economias a se unirem a eles, de acordo com documentos a que a Reuters teve acesso.