Por Rondoniadinamica
Publicada em 23/09/2021 às 11h05
Porto Velho, RO – Em julho de 2020, Marcos Rogério, senador de Rondônia eleito pelo DEM, “subiu o tom” com o governador do Estado Coronel Marcos Rocha, à época sem legenda.
Tudo isso por outro arroubo narcisista relacionado à hipotética negativa – jamais confirmada –, de o mandatário do Palácio Rio Madeira em receber recursos da União que Rogério teria encaminhado através de emendas.
Obviamente, como o membro rondoniense do senado federal não apita tanto quanto seu discurso deseja fazer crer, nada disso ocorreu, e, por conveniências do mundo político, o que outrora era sinal de briga agora pode se transformar em aceno de paz.
A lamúria, verdadeira bobajada, enfim caiu no esquecimento e a caravana do tempo tratou de carregar.
Na sexta-feira (17), o site “O Antagonista” veiculou a seguinte notícia:
“Saiba quais serão as possíveis lideranças da fusão DEM-PSL”.
Dentro da veiculação, a página anotou o seguinte:
“[...] Em algumas unidades da Federação, as lideranças do futuro partido já estão praticamente definidas e tratam do assunto publicamente.
Exemplos:
[...]
Em Rondônia, o senador Marcos Rogério (DEM) conduz o processo e tenta atrair o governador do estado, Marcos Rocha, atualmente sem partido. [...]”.
Fusão do PSL com o DEM deve render aliança entre xarás no Estado de Rondônia
A informação passou batida. Porém, dias depois, ou seja, na última quarta-feira (22), Marcos Rocha voltou ao PSL. E não como membro comum. Regressou à antiga legenda com status de presidente regional.
Coincidência ou não, aparentemente os dados jogados ao léu começam a fazer sentido, e, caso se mantenham nesta esteira, o panorama implica numa possível aliança entre xarás com a fusão do DEM-PSL intencionando o surgimento de uma super sigla.
Isto significa, na prática, se ocorrer conforme o delineado, que Marcos Rogério abriu mão de governar Rondônia por ora; e mais, pretende contribuir com a recondução do militar ao Poder no próximo pleito.
Agora, a despeito de estar tudo escrito no campo das possibilidades, a borracha das conveniências poderá atropelar toda essa mecânica estabelecida, ao menos regionalmente falando, vez que, como filosofou Magalhães Pinto, “Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.