Contemplando todos os servidores e melhorando substancialmente a progressão, a nova proposta do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) feita nesta terça-feira, 28, pelo prefeito Eduardo Japonês foi apresentada ao Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia) em reunião com os vereadores Samir Ali, vice-presidente da Câmara, e Professora Vivian, também servidora pública municipal. O investimento será de aproximadamente R$ 9 milhões por ano.
“Agora com o novo cenário orçamentário da Prefeitura de Vilhena temos condições de atender todos os 2,1 mil servidores efetivos, em vez de apenas 1 mil como era a previsão inicial. Ano passado tínhamos tratado em progressão de 3% a cada quatro anos, e agora melhoramos essa proposta para 5% a cada dois anos. Todos passarão a receber já no início de 2022 como se tivessem progredido nessa proporção”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
O prefeito enfatizou que os grupos ASD (Apoio de Serviços Diversos) e ATA (Apoio Técnico Administrativo), são os que mais merecem atenção no plano, pois têm os menores salários. Por isso, será feita a correção do salário base de todos os servidores destas duas classes de acordo com a inflação.
De acordo com Bruno Stedile, responsável pela Folha de Pagamento da Prefeitura, o impacto financeiro por ano do novo plano é de R$ 9 milhões, representando a maior valorização já feita aos servidores efetivos na Prefeitura de Vilhena.
“É uma luta nossa de vários anos já e sempre vimos na administração atual a vontade de resolver. Agora que isso é possível ficamos felizes em ver acontecer, gostaria de parabenizar aos envolvidos e dizer que podem contar sempre com o vereador Samir Ali”, garantiu o vice-presidente da Câmara, Samir.
Professora em atuação na rede pública municipal, a vereadora Professora Vivian também comemorou a iniciativa. “Estou vereadora, mas acima disso sou professora servidora pública. O PCCS foi meu compromisso de campanha e assim sigo buscando sua implantação. Obrigada ao prefeito Eduardo Japonês por nos atender e sinalizar o interesse da Prefeitura para que isso aconteça e ao Sindsul, que vem somando forças para a contemplação de todas as classes no PCCS”, garante.
Já acordado em 2019, o PCCS não foi implantado em 2020 devido à lei federal n° 173/20 que impede aumento salarial durante a pandemia. Com o avanço da vacinação, a expectativa da Prefeitura é que a União permita o aumento em 2022, não renovando os efeitos da lei tendo em vista o fim do surto do novo coronavírus. Assim, a matéria será enviada na primeira oportunidade à Câmara Municipal de Vereadores, que realizam a primeira sessão em fevereiro. Caso aprovado, o PCCS já passará a ter efeito salarial aos servidores já no primeiro trimestre de 2022.
Também participaram da reunião o presidente do Sindsul, Wanderley Ricardo, a chefe de gabinete do prefeito, Margarida Duarte, o secretário municipal de Fazenda, Jovino Lobaz, membros da diretoria do sindicato e o advogado do Sindsul, Jorge Augusto.
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