Por Veja
Publicada em 25/10/2021 às 15h45
A China vai começar a vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19. O país, que já tem 76% da população totalmente imunizada, mantém tolerância zero em relação à pandemia, com quarentenas, bloqueios, fechamentos de estabelecimentos e testes obrigatórios para o novo coronavírus. Na questão de vacinação, não é diferente. Mesmo já tendo vacinado 1,07 bilhão de pessoas, em uma população de 1,4 bilhão, as autoridades chinesas anunciaram que vão convocar as crianças dessa faixa etária para receber a vacina em pelo menos cinco províncias da nação. A extensão da campanha de vacinação acontece no mesmo momento em que várias regiões da nação asiática voltam a exigir medidas de restrição contra a doença a fim de conter alguns surtos pelo país.
Nesta segunda-feira 25, a Comissão de Saúde chinesa informou ter diagnosticado 35 novos casos de transmissão local da doença em 24 horas. O suficiente para decretar o fechamento de pontos turísticos e obrigar as pessoas de certas regiões a ficaram em casa. O governo chinês está particularmente preocupado com o avanço da variante Delta, até pela proximidade das Olimpíadas de Inverno, em Pequim, em fevereiro de 2022, para o qual espera-se que o público esteja amplamente imunizado. Mesmo assim, os atletas terão que ficar separados dos espectadores e está proibida a entrada de estrangeiros.
Em junho, o país asiático aprovou duas vacinas, a Sinopharm, do Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, e a Sinovac, para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. Em agosto, as agências reguladoras concederam autorização para outra vacina da Sinopharm, desenvolvida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan.