Por Rondoniadinamica
Publicada em 02/10/2021 às 09h34
Porto Velho, RO – Estamos provavelmente a um ano das próximas eleições caso estas ocorram de fato em outubro de 2022.
De qualquer maneira, como de praxe, os políticos já começam a se movimentar nos bastidores a fim de costurarem as melhores alianças possíveis de acordo com os interesses de cada um.
Atualmente, figuram sob os holofotes os xarás Marcos Rogério e Rocha, um do DEM, outro do PSL, legendas que pretendem se fundir com intenção de chegarem ao status de superpartido.
Enquanto essa peleja interna se desenrola e os dois brigam subjetivamente pelo amor do presidente da República Jair Bolsonaro, pelo menos uma dupla de ex-governadores “come pelas beiradas”.
Confúcio Moura, do MDB, e Ivo Cassol, do Progressistas: as figuras comandaram o Executivo estadual por dois mandatos consecutivos, portanto, claro, logrando êxito em relação à parte significativa do eleitorado.
Depois da mandarem no seio administrativo do Estado de Rondônia, outra semelhança em relação à trajetória: o Senado Federal, onde ambos fixaram assento.
A única coisa que de fato os diferencia são questões de ordem jurídica voltadas às credenciais eletivas de Narciso, que, até onde se sabe, está ainda com os direitos políticos cassados em decorrência de condenação criminal patrocinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Sua eventual postulação depende do desenlace legal do imbróglio.
Caso consiga se candidatar, Cassol pode render dor de cabeça no pleito.
O mesmo vale para Confúcio Moura, que se afastou das funções no Congresso Nacional para dar vez à empresária Maria Eliza de Aguiar e Silva.
Agora em stand-by, o emedebista poderá repensar suas estratégias e definir melhor sobre as opções lançadas até então.
Se os dois entrarem no encalço dos Marcos, a situação pode embaralhar na hora do voto a voto e a disputa deve acabar sendo decidida por detalhes ínfimos.
No panorama estão o dono do Poder, Marcos Rocha, e geralmente o governador que busca reeleição já tem alguma vantagem por causa da máquina nas mãos; Rogério, o governista acintoso da CPI; além de Cassol e Confúcio.
Vale a pena aguardar para ver.