Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 13/10/2021 às 14h46
Governador – Quando o assunto em Rondônia é sucessão estadual o nome do ex-governador Ivo Casso (PP), que governou o Estado em dois mandatos seguidos está sempre entre os mais cotados à vitória. Cassol é populista, carismático, não manda recado e realizou um bom governo. O senador Marcos Rogério, que presidia o DEM no Estado e hoje não tem uma definição sobre o seu futuro político-partidário, e o senador Confúcio Moura (MDB), que está licenciado por 4 meses para tratar de “assuntos particulares”, além de o governador Marcos Rocha, que deverá comandar o novo partido, o União Brasil em Rondônia são os nomes de ponta quando o assunto são as eleições a governador 2022.
Governador II – Políticos como o deputado federal Léo Moraes, presidente regional do Podemos, do ex-deputado estadual e ex-prefeito (dois mandatos seguidos) de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) também não podem ser descartados. O prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) está na lista de nomes expressivos na disputa pela sucessão estadual nas eleições de outubro do próximo ano. Porto Velho teve mais de 330 mil eleitores nas eleições adiadas de outubro para novembro de 2020. Caso consiga um vice expressivo do interior Hildon será um adversário com plenas condições de sucesso.
Governador III – Há no mínimo mais dois nomes em condições de reivindicar uma candidatura a governador em 2022. Um deles o prefeito-reeleito de Jaru, João Gonçalves Júnior, do PSDB. Joãozinho teria um problema partidário, pois os tucanos já têm Hildon como nome certo para concorrer à sucessão estadual. Ele já recebeu convite do presidente regional do MDB, deputado federal Lúcio Mosquini, para se filiar ao partido e concorrer ao governo, mas descartou. O PT deverá homologar o presidente regional do partido, ex-deputado federal Anselmo de Jesus candidato ao governo, para não queimar Ramon Cujuí, hoje nome de maior expressão petista no Estado, mas cotado para concorrer â Câmara Federal.
Governador IV – Com a licença para tratar de “assuntos particulares (sic)”, o senador Confúcio Moura fica por 4 meses fora do cargo. Em seu lugar assumiu a 1ª suplente, Maria Elisa (MDB), que ao final dos 4 meses terá status de senadora. Confúcio nega que esteja articulando uma candidatura a governador em 2022 e que o nome do partido, seria de Maria Elisa, ou o ex-presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Maurão de Carvalho. Quem conhece bem o astuto político Confúcio Moura, que é goiano, mas tem tudo de mineiro, Estado “Mãe” de Goiás sabe que sua especialidade é “comer pelas beiradas”. Sabe jogar bem o “xadrez” da política e acabará sendo o nome do partido na disputa pelo governo do Estado, pois a candidatura sempre cai no seu colo. Quem viver verá...
Trânsito – Já é possível notar a presença dos “cabeças de tapioca”, como são conhecidos os agentes de trânsito em Porto Velho em alguns pontos da capital. Como sempre na sombra das árvores com os blocos de multas nas mãos. Há tempos cobramos por um melhor trabalho dos agentes numa cidade onde o tráfego é violento, confuso e motoristas, motoqueiros e pedestres são indisciplinados. Não é somente multando, que se consegue disciplinar o trânsito, mas com orientação, organização e campanhas educativas. Em casos extremos, a multa e apreensão do veículo, se for o caso. Também é preciso melhorar a sinalização, identificar os quebra-molas, que são muitos, com pintura e colocar agentes (visíveis) nos locais de maior movimento no centro e nos principais bairros das zonas Leste e Sul.
Respigo
Dos nomes citados como pretendente a governar Rondônia a partir de 2023, temos seis candidatos do interior e quatro da capital +++ O interior desde Valdir Raupp (1995/98) só perdeu as eleições em 2018, quando Marcos Rocha foi eleito. E pelas perspectivas Rocha, na reeleição, Cujuí, Léo Moraes e Hildon Chaves não terão facilidades para manter a hegemonia eleitoral da capital em 2022, desde que Cassol não consiga a sua elegibilidade +++ Estamos há pouco mais dois meses para início do ano eleitoral de 2022, por isso é necessário que assessores de deputados (federal e estadual) e senadores tenham maior cuidado ao encaminhar matérias dos seus assessorados +++ Acompanhamos com normalidade matérias com títulos destacando que “o deputado entrega veículos...”, “o senador entrega máquinas e equipamentos...”. É importante lembrar que o senador e o deputado liberam emendas parlamentares, mas quem recebe e faz a entrega é quem exerce o cargo executivo, no caso o prefeito, o governador +++ A situação fica mais complexa, após as convenções partidárias e homologação dos nomes que concorrerão e já ocorreram casos de políticos ficarem inelegíveis, porque a informação contradiz a Lei Eleitoral. Portanto, prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém e não confundir informação com badalação.