Por Assessoria/Prefeitura
Publicada em 01/10/2021 às 10h54
Uma programação especial realizada pela Prefeitura de Porto Velho na tarde de quinta-feira (30), no Espaço Alternativo, com palestras e orientações ao público, marcou o encerramento da campanha Setembro Amarelo, que enfatiza a prevenção ao suicídio. Entretanto, o acolhimento dos pacientes continua nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
O evento teve a parceria dos integrantes do projeto “Cuca Legal” do curso de enfermagem do Centro Universitário São Lucas e do Departamento de Residência Multiprofissional da Universidade de Rondônia (Unir). Ambos disponibilizaram psicólogos, psiquiatras e nutricionistas, entre outros, para atendimento ao público no Espaço Alternativo. A equipe multiprofissional do Departamento de Atenção Básica (DAB) também realizou atendimentos e distribuiu materiais explicativos.
“Finalizamos com atendimentos, com palestras, escutas com psicólogos e orientações nutricionais, para que a população tenha acesso, de maneira mais ampla, aos serviços oferecidos, bem como a toda programação feita durante este mês. Nosso único objetivo é a prevenção ao suicídio”, explicou a assessora técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Itamires Laiz.
Itamires Laiz disse que o objetivo da mobilização é a prevençãoEste ano, a equipe do DAB, responsável pelas Unidades Básicas de Saúde do Município (UBS) e pela campanha Setembro Amarelo, propôs diversas ações relacionadas ao tema, realizadas nas próprias UBS, localizadas nos bairros da cidade, culminando com o evento do Espaço Alternativo.
REDE DE ACOLHIMENTO
Itamires acrescenta que a Prefeitura dispõe de uma estrutura com profissionais qualificados para dar todo suporte que o paciente precisar. O trabalho é feito o ano inteiro, com ênfase maior durante a campanha. “As UBS estão aptas a receber a população com qualquer queixa ou sintomas de depressão, ansiedade e até históricos de tentativas de suicídio”, disse.
Nas Unidades Básicas os profissionais avaliam e acompanham os pacientes durante o acolhimento inicial. Caso tenha alguma gravidade e alguém necessite de outras intervenções com psicólogos e psiquiatras, o paciente é encaminhado para a rede de atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
“A gente orienta as pessoas que tenham sintomas depressivos como tristeza, isolamento social, choro fácil, falta de vontade de fazer as atividades diárias, para que procurem a UBS mais próxima para ser avaliada por um profissional. É necessário falar, é necessário atendimento para o caso não se agravar”, enfatizou Itamires Laiz.