MDB – As eleições gerais de outubro de 2022 estão distantes, mas já mobilizam as lideranças ao MDB em Rondônia. Sexta-feira (15) e sábado últimos o partido presidido pelo deputado federal Lúcio Mosquini, que comandou o encontro, reuniu prefeitos, vereadores e lideranças emedebistas do Estado em Ji-Paraná já visando as eleições do próximo ano. Com temas como “Fala Prefeito o MDB Ouve” e “Fala Vereador o MDB Ouve” centenas de lideranças regionais estiveram no encontro, que discutiu temas importantes como as mudanças na Lei Eleitoral. O fim das coligações também foi amplamente debatido, além de as metas, que deverão ser cumpridas pelos filiados para o próximo ano.
“Puro-sangue” – O senador licenciado para tratar de “assuntos particulares”, Confúcio Moura defendeu no encontro emedebista a composição de chapas “puro-sangue” para as eleições de 2022, que elegerão presidente da República, governadores, uma das três vagas ao Senado dos Estados e Distrito Federal, além de deputados federal e estadual. Segundo Confúcio, que nega, mas deverá concorrer a governador no próximo ano, cargo que ele já ocupou em dois mandatos seguidos, com o fim das coligações partidárias, siglas expressivas, como o MDB devem priorizar a composição de chapas “puro-sangue”. O que se comenta nos bastidores do MDB de Rondônia é que o partido deverá concorrer no próximo ano com Confúcio ao governo e o ex-deputado estadual Maurão de Carvalho como candidato a vice. Há quem aposte que os emedebistas já estão com a chapa pronta para 2022.
Coligações – No encontro o senador licenciado Confúcio Moura, do MDB, disse que o fim das coligações possibilitou o fortalecimento dos partidos, que deverão concorrer com chapas “puro-sangue” nas eleições a governador em 2022. Confúcio, por exemplo, poderá ter como vice o colega de partido, ex-deputado estadual Maurão de Carvalho, como já abordamos em tópico acima. Dentro da lógica de Confúcio, quem mais vai perder será o ex-governador Ivo Cassol (PP), caso ele tenha condições de elegibilidade, que hoje não tem. A ex-vereadora de Porto Velho, Cristiane Lopes, que tem força eleitoral na capital e era do PP, hoje é adjunta da Secretaria de Estado da Educação-Seduc cargo que assumiu recentemente atendendo convite do governador Marcos Rocha, que é candidato à reeleição e presidirá o novo partido em Rondônia, o União Brasil.
Coligações II – Cassol sempre teve dificuldades com o eleitorado de Porto Velho, onde em eleições anteriores nunca obteve um bom desempenho nas urnas. Cristiane seria a vice ideal, pois perdeu as eleições em segundo turno de 2020 para o prefeito-reeleito Hildon Chaves (PSDB), por pouco menos de 18 mil votos. Rocha trabalhou bem nos bastidores já pensando em 2022. Cristiane não é a parceira eleitoral ideal para Rocha, como vice, mas provavelmente vai se filiar ao União Brasil, que será presidido pelo governador no Estado, porém, não comporá com o adversário (no caso Cassol) e provavelmente seja candidata à Câmara Federal. Sem as coligações teremos eleições bem diferenciadas das anteriores e exigirá partidos fortes compostos por candidatos, realmente que tenham potencial de voto. Quem viver verá...
Cacoal – Muitas reclamações sobre a má gestão do Centro de Diálise e Hemodiálise de Cacoal, “denunciada” pelo vereador Valdomiro (Corazinho) Corá, do MDB. Segundo o vereador, o pagamento do 13º salário dos servidores, que trabalham na unidade de saúde do município referente a dezembro de 2020 não foi pago. Em janeiro deste ano, quando assumiu o comando da prefeitura, o prefeito Adailton Fúria (PSD) se comprometeu a pagar o benefício, que é de direito dos servidores, ainda, no mesmo mês. Estamos chegando ao final de outubro e o compromisso não foi cumprido. Fúria estaria sendo no mínimo relapso em não pagar os servidores, mas o que intriga é o vereador Corazinho “denunciar”, o que é muito relativo. Vereador tem que fiscalizar, elaborar leis e tomar as providências necessárias. Denúncias quem faz é a comunidade.
Respigo
O prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV) conseguiu da bancada federal de Rondônia quase R$ 20 milhões em emenda para construção do novo prédio do Hospital Regional de Vilhena (HRV). Hoje (20), Japonês está em Brasília em busca de apoio do governo federal na luta por mais recursos para construção da obra, que é da maior importância para o Cone Sul +++ Prefeitos e vereadores de vários municípios da região polarizada por Vilhena e, que dependem do HRV também acompanham o prefeito Japonês na busca por mais recursos financeiros federais. A meta é garantir capital financeiro para que a obra não sofra paralisação e seja concluída dentro do cronograma a ser elaborado +++ Expectativa de mais uma greve dos caminhoneiros para o dia 1º do próximo mês. Como o Brasil depende quase que exclusivamente do transporte rodoviário, prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém +++ Se prevenir estocando alimentos não perecíveis é recomendado. O Brasil não consegue manter o equilíbrio na economia sem o transporte rodoviário.
imprimir
