Por Globoesporte.com
Publicada em 28/10/2021 às 09h54
Oito ginastas de Rondônia estão classificadas para o Torneio Nacional de Ginástica Rítmica, em Porto Alegre. A preparação está na reta final para a competição. Porém, bem antes desse feito, a modalidade no estado tem sido impulsionada pela técnica Francimeire Lavareda.
Atualmente, ela treina 12 garotas por meio de uma associação de ginástica rítmica. E 70 atletas pelo programa Talentos do Futuro, da secretaria de esporte e lazer de Porto Velho. Trabalha diariamente com meninas que enxergam nela uma mentora e parceira para todos os momentos.
Em 2014, a Francimeire dava os primeiros passos para atuar como professora de ginástica rítmica. Para ela, a ginástica é importante e sempre esteve presente nas aulas de educação física que ministrava. Com olhar atento, percebeu que tinha alunas com potencial para irem além
– Percebi na escola que eu trabalhava, na Escola Estadual Dom Pedro I, que tinha muitas alunas flexíveis, características para a ginástica rítmica. Então, entrou uma novata na escola e ela gostava muito de fazer elementos acrobáticos. Ela incentivou e acabou sendo inspiração para as outras meninas – disse ao ge.globo/ro.
A dedicação pela modalidade foi tanta, que criou até um projeto para treinar as meninas aspirantes à ginastas.
- Depois eu inseri na escola um Projeto Social. Então na minha folga eu ia numa tarde e passava os conteúdos para as meninas nas aulas práticas e isso foi crescendo e elas acabaram recebendo vários convites para se apresentarem
— Francimeire Lavareda
Quem trabalha com Lavareda, endossa a importância dela para o desenvolvimento da equipe.
- A minha técnica é muito importante porque sem ela eu não teria ganho e os resultados que tenho hoje e não estaria no nacional agora. Eu estou treinando bastante para conseguir trazer bons resultados para o nosso estado – afirmou Nagela Santos
- Tem que ter técnica, porque senão a gente pode ser machucar, ter ferimentos e isso é muito ruim. A nossa técnica já é mais especialista, por isso que é bom ter um técnico, um professor – acredita Camila Ricci
- É bom ter uma técnica do lado para poder estar nos apoiando, corrigindo, para a gente fazer as coisas certinho – Sol Ferreira
Parceria que vai longe: seja nas competições escolares ou nas nacionais. O que importa é o comprometimento e amor pelo que se faz.
- Eu acho que a felicidade maior é o brilho no olhar e a felicidade que transborda. As vezes a menina nem consegue um pódio mais só o fato de ela ter superado a apresentação anterior. E ela ter a consciência de que ela se superou, isso é muito satisfatório, isso é muito gratificante mesmo. Ver o sorriso delas, a alegria no olhar – finaliza.