Por Rondoniadinamica
Publicada em 30/10/2021 às 10h03
Porto Velho, RO – No decorrer desta semana o jornalista Robson Oliveira, titular da coluna Resenha Política, denominou Rondônia como uma espécie de oásis de bolsonaristas.
O articulista independente tem toda a razão, acredita este site de notícias Rondônia Dinâmica. A página também concorda com o fato de que, lá pelas tantas, o senador de Rondônia Marcos Rogério, do DEM, irá arregar em relação à corrida pelo Palácio Rio Madeira.
Isto por dois motivos: o primeiro deles vincula-se à ascensão do congressista nas redes sociais durante a CPI da COVID-19 em Brasília. Apesar da sabujice, Rogério conquistou muito adeptos, que, assim como ele, defendem cegamente os atos do governo federal e curvam-se a Jair Bolsonaro e seus desmandos independentemente dos caminhos, bons ou ruins.
Portanto, ganho projeção suficiente para traçar planos conscientes dentro da política com tempo de sobra para não trocar os pés pelas mãos.
A segunda razão é óbvia: tem liame direto com o celeiro rondoniense verde e amarelo.
O Coronel Marcos Rocha, atual detentor do Poder estadual, apesar de não deter mais credenciais partidárias confluindo com as direções de Bolsonaro, é, para todos os efeitos, do time do presidente da República até o último fio de cabelo.
Não há um único discurso de Rocha em que o chefe do Planalto não seja lembrado e exaltado com todo o vigor.
E engana-se quem pensa que ele irá abrir mão da parceria só pelo fato de ter assumido o PSL regional, e, consequentemente, o União Brasil quando estiver cem por cento transmutado e formalizado.
Se Marcos Rocha e Marcos Rogério resolverem se enfrentar com outros tantos candidatos, e com a história de terceira via a pluralidade tende a ser elástica, certamente a dupla vai acabar sabotando um a caminhada do outro.
Logo, não é negócio para o senador da República, no afã de achar que está por cima da carne seca, enfrentar essa divisão de nicho de logo de cara, e, ainda mais, o poderio que é a máquina.
Este jornal repete sempre que o detentor do mandato sai sempre em vantagem; isto não configura uma vitória sacramentada, porém é um belo primeiro passo a qualquer candidato a reeleição.
Uma história de fracasso recente, a fim de lembrar que sempre há exceção à regra, é o de Mauro Nazif, do PSB, deputado federal, quando este tentou ficar mais quatro anos à frente da Prefeitura de Porto Velho. Perdeu. E perdeu feio ainda no primeiro turno.
Resumidamente, não saber usar as vantagens às quais dispõe também pode ser erro crasso nas mãos dos políticos.
Por essas explicações é que Marcos Rogério, estrategista e calculista, deve arregar na hora da decisão final de 2022.