Por Rondoniadinamica
Publicada em 21/10/2021 às 11h48
Porto Velho, RO – As notícias regionais giram em torno de uma possível aliança entre o União Brasil, fusão do DEM com o PSL, e o Progressistas, legenda comandada em solo rondoniense pela família Cassol.
A verdade, no fim das contas, é que ao menos por ora Ivo, ex-governador, está engessado pelas mãos da Justiça, e isto significa, em partes, que voltar ao Poder como titular ainda é sonho distante.
Tudo pode mudar, certamente, desde que a batalha campal na seara forense transmute o cenário desfavorável para algo mais otimista; entretanto, agora, neste exato momento, não há saída.
O caminho para Cassol, no caso, seria rodear quem manda, ser amigo do Rei, assinalar favoravelmente à candidatura à reeleição de Marcos Rocha, por exemplo.
Emprestar seu resquício de popularidade seria mão na roda também para o atual regente do Palácio Rio Madeira, isto porque existe a probabilidade de o presidente da República, Jair Bolsonaro, andar com seu xará, o senador Marcos Rogério, caso este deseje rumar em direção à cadeira-mor no Executivo estadual em 2022.
As conveniências deixam claro que um homem como Narciso não poderia abrir mão de ser “o cara”; agora, com seu status legal, certamente não será possível cantar de galo como certamente seria o caso se o Judiciário lhe conferisse as credenciais e o avalizasse.
Sua irmã, Jaqueline Cassol, deputada federal, poderia rumar ao Senado Federal tranquilamente se o fechamento fosse esse.
Isto supriria em partes o calor popular que levou Rocha à vitória em 2018 porque havia uma simbiose com o bolsonarismo; apartado pelos caminhos da política, pode acabar se juntando com outra figura ainda muito aclamada regionalmente.
Se for do jeito que as coisas estão se desenhando, será interessante observar como o eleitorado irá reagir às dobradinhas Marcos Rogério-Bolsonaro e Marcos Rocha-Ivo Cassol.