Por Sebrae
Publicada em 29/10/2021 às 15h25
Cinco startups que participam do Projeto Capital Empreendedor, organizado em Rondônia pelo Sebrae, foram habilitadas e avançam para mais uma fase, desta vez de prospecção de investidores em São Paulo.
O Projeto Capital Empreendedor visa conectar investidores a startups inovadoras e tem como objetivo preparar os empresários durante o ciclo de um ano para os processos que envolvem o investimento de risco e os critérios de decisão dos investidores. A primeira fase do programa em 2021 foi totalmente on-line, com capacitações, mentorias e participação de investidores. O circuito de investimentos é a próxima fase do projeto.
Segundo a gestora estadual da iniciativa, Liliane Cougo, “o projeto vem evoluindo com a preparação das startups no Estado de Rondônia. A Ping e a Fiscontech, por exemplo, já estão com investidores em fase de negociação final. Isso tudo mesmo antes de chegarem na etapa do circuito de investimento, que acontece em São Paulo no próximo mês. A Syn, outra startup, também já recebeu investimento na ordem de R$ 500 mil”, conta Liliane.
O programa é dividido em lançamento, workshops com empreendedores, oficina de pitch, mentorias de growth produtos e dados, máquinas de vendas, governança e mentorias, trabalhando o lado comportamental do empreendedor. Após esse trabalho, elas estão preparadas para seguir para o circuito de investimento. A iniciativa já teve três edições, capacitando 497 empresas de todo país a realizarem abertura do capital para investidores. Desse total, 85 startups receberam investimentos que somam R$ 52,9 milhões.
Pelo projeto realizado pelo Sebrae em Rondônia, cinco startups alcançaram o resultado atual de avançar para o circuito de investimento que será realizado em São Paulo: Fiscontech, Ping, Syn, BMV Global e Soul Plus.
A Fiscontech é um modelo para reduzir custo através de automação de processos, e está focada em escritórios contábeis, fiscais e tributários. A Ping promete eliminar o papel na documentação das empresas, otimizando tempo, reduzindo custos e tem uma pegada de sustentabilidade. A Syn surgiu para impactar o mercado de saúde no Brasil, democratizando o acesso a cirurgias particulares. A Soul Plus criou o aplicativo “Bora Vender Mais”, focado na ativação de retenção e recompra por parte dos usuários, e a BMG Global faz gestão de ativos ambientais e Certificação ESG.
Para Alex Geovane Leite, CEO da Fiscontech, “O Capital Empreendedor transformou a Fiscontech, sendo um divisor de águas para nós, tanto pelo conteúdo que o projeto entrega como por essa aproximação do mercado lá fora. Tinha outra ideia, e pelo Capital Empreendedor houve o amadurecimento do empreendimento. O Sebrae é fantástico nisso, e nos apoiou em outras frentes também”, avalia.
Ana Paula Lemos tem a mesma opinião. “Não conseguimos mensurar o quanto foram impactantes tantas mentorias e o preparo para a negociação com investidores. Tínhamos muitas lacunas, dúvidas, definições, e o Capital Empreendedor foi absolutamente enriquecedor. Pudemos nos estruturar melhor, aprimorar nosso modelo de negócio, com todo o suporte para entendermos melhor cada etapa. Desde a primeira mentoria já vimos que seria fundamental para nós. Foi absurdo o conhecimento que nos foi passado, não é clichê, o Capital Empreendedor do Sebrae foi um divisor de águas”, pontua a CEO da startup Syn.
“O propósito do Capital Empreendedor é de ajudar empreendedores a compreenderem a dinâmica do ecossistema de risco e a se prepararem para aproximação e negociação com investidores. Muitas ideias de negócios podem estar buscando um investimento, e o Sebrae faz essa conexão com excelência através do Capital Empreendedor”, diz Samuel Almeida, diretor técnico do Sebrae em Rondônia.
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