Por Rondoniadinamica
Publicada em 11/10/2021 às 10h28
Porto Velho, RO – Pelos caminhos misteriosos da política, regionalmente falando, Rondônia aparentemente contará com um leque de superpotências para o pleito que se avizinha.
Em 2022, o mandatário do Palácio Rio Madeira, Coronel Marcos Rocha, terá de lidar com algumas probabilidades desconfortáveis.
A despeito de ser o regente do Poder estadual, detentor da máquina, e, como todos os outros, sair em vantagem em decorrência disso, a vida do militar em termos públicos conservará alguns percalços com nome e sobrenome.
Algumas credenciais consideradas envoltas a superpotências locais estão rascunhadas desde já no horizonte.
Ivo Cassol, por exemplo, será candidato se a Justiça lhe conferir aval. Ele teve os direitos políticos cassados após condenação sacramentada pelo Supremo (STF). Sua primeira briga, portanto, é andando sob a penumbra dos bastidores a fim de rechaçar a imposição legal restritiva.
O seu bordão “ninguém é bom sozinho” não se aplica a ele próprio; quando tenta apadrinhar postulantes, como sua própria esposa ou o tal do esquecível DJ Maluco, a derrota encontra seus interesses a galope.
Agora, quando ele mesmo é o protagonista, a figura muda de forma, e geralmente Narciso tem sucesso em suas incursões.
Caso confirmado, certamente dará dor de cabeça aos oponentes, inclusive a Rocha.
Porém, o problema do chefe do Executivo estadual não é só Cassol, se este for de fato candidato.
O senador da República licenciado Confúcio Moura, do MDB, que foi eleito e reeleito governador, pode disputar também. E os burburinhos nos corredores denotam um eco chamado Maurão de Carvalho, também emedebista e ex-presidente da Assembleia (ALE/RO) como possível candidato a vice numa eventual chapa puro-sangue.
Por fora, como Marcos Rogério não terá o poder que imaginou dentro do União Brasil, fruto da fusão do PSL com o DEM, uma hipotética aliança com o ex-senador Expedito Júnior pode carrear candidatura pujante.
Isto tudo sem contar pessoas que ainda não colocaram a cabeça para fora do casco. Ocorre que, se pelo menos 70% deste quadro se tornar real, a diluição dos votos pode gerar uma disputa absolutamente acirrada, complicando qualquer possibilidade de previsão prévia.
Por outro lado, será interessante observar a peleja entre os caciques da política rondoniense, caso todos esses nomes queiram mesmo concorrer ao Governo de Rondônia.
A eleição, leitor (a), é logo ali. E é preciso ficar de olho para não perder os movimentos por detrás das cortinas.