Por Rondoniadinamica
Publicada em 13/11/2021 às 10h08
Porto Velho, RO – A participação da indígena de Rondônia Txai Suruí na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021, a COP 26, em Glasgow, na Escócia, abalroou as estruturas da extrema direita, especialmente os bolsonaristas crônicos, oligofrênicos, incapazes de raciocinar sobre o mundo à sua volta.
Ocorre que, apesar da hidrofobia contumaz que permeia o ser de todos eles, os mais exaltados, frustrados, que escolhem vítimas aparentemente mais vulneráveis na hora de descontar esse descontentamento vil com as próprias vidas, há pontos criminosos.
Pontos que transpassam a marca do exagero e que, no mundo, na realidade, acabam se tornando flagrantes crimes de ódio exalando o pior do ser humano.
E aparentemente os órgãos de fiscalização e controle dormem em berço esplendido, isto a despeito de a Internet não ser “terra sem lei”.
Muito pelo contrário: situações em que internautas resolveram dar um passo maior do que a perna na hora de “expressar” suas opiniões já foram devidamente punidos pelo Poder Judiciário.
Na falta de uma lei específica para punir com rigor essa gente, principalmente àqueles que insistem em produzir e reproduzir notícias falsas, as famigeradas fake news, o ordenamento jurídico pátrio preexistente dá cabo da questão. E com certa propriedade, diga-se de passagem.
Se as instituições optam pela letargia, a criminalidade se retroalimenta da sensação de impunidade, uma falsa ideia de quem é possível dizer qualquer coisa, inclusive incitando o mais puro preconceito, sem ter de colher as consequências cabíveis.
O papo furado da mídia brasileira chapa-branca relacionando a jovem moça a ONGs internacionais que a “teriam contratado” para atentar contra os interesses do País além de ridículo sofre de ausência de fundamento.
O Brasil experencia um período nebuloso em relação à Floresta Amazônica, não só pela constante alteração climática decorrente do aquecimento global, negado apesar por correntes minoritárias dentro do mundo científico, mas também, e principalmente, pela inoperância do governo brasileiro.
A gestão Bolsonaro se tornou uma mãe para desmatadores e destruidores das matas, pessoas que buscam dinheiro a todo custo, lucro incessante, sem pensar, para tanto, nas futuras gerações.
Neste sentido, o discurso de Taxai Suruí para o Planeta Terra é importante na hora de mostrar os calvários tupiniquins, todos fomentados pelos atuais regentes do Poder.
A verborragia ilícita deflagrada contra ela e sua etnia deve ser combatida por todos. E o sol tem de nascer quadrado para quem acredita no ódio como força de expressão.