Por SINTERO
Publicada em 12/11/2021 às 09h14
Escolas de pelo menos três municípios de Rondônia tiveram as aulas presenciais suspensas em virtude de casos de infecção tanto de trabalhadores/as em educação quanto de alunos/as na Rede Pública de Ensino. Os casos causam alerta ao retorno presencial ocorrido a poucos dias do fechamento do ano letivo e a possível falha dos protocolos sanitários recomendados pelos órgãos de saúde.
Apesar de constatar diminuição no caso de óbitos pelo vírus, o boletim diário divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e da Secretaria de Estado da Saúde publicado nesta terça-feira (09/11), apontou que somente nas últimas 24 horas foram contabilizados 440 novos casos. No dia anterior, o número era de 129 casos. Ou seja, observa-se um acréscimo no percentual de disseminação do novo coronavírus, demonstrando assim, que a pandemia em Rondônia segue instável.
Até o momento foram confirmados casos de infecção na creche Meu Pequeno Jones e Escola Estadual Duque de Caxias, ambas em Porto Velho; escola Professor José Francisco dos Santos em Ji-Paraná e da escola Eva dos Santos, EEEFM Heitor Villa Lobos e Creche Arikem em Ariquemes.
O Sintero analisa a situação com preocupação e reitera que seu posicionamento sempre foi em favor da preservação da saúde e bem-estar de toda comunidade escolar. Desta forma, considera incabível que estes cenários tornem-se cada vez mais comum por falhas das medidas de controle e prevenção ao vírus resultantes da falta de planejamento e precipitação do retorno presencial.
Assim como foi feito anteriormente, o Sintero solicita que haja esclarecimentos quanto às condições estruturais das instituições de ensino para atender a todos e todas com segurança e ainda quais as providências tomadas para impedir que mais vidas sejam colocadas em risco.
“Exigimos que o Poder Público se manifeste e crie estratégias para impedir que as escolas contribuam com o agravamento da doença em nosso Estado. Precisamos de uma grande campanha de conscientização dos protocolos sanitários e, caso necessário, que haja recuo da flexibilização dos decretos até que vacinação alcance um grau massivo de imunização da população”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.