Por Agência Brasil
Publicada em 16/11/2021 às 09h00
A classificação à Copa do Mundo do Catar já estar assegurada em nada diminui o peso de um clássico entre Brasil e Argentina. Nesta terça-feira (16), às 20h30 (horário de Brasília), os rivais sul-americanos duelam pela 14ª rodada das Eliminatórias, no estádio Bicentenário, na cidade argentina de San Juan. A partida será transmitida ao vivo pela Rádio Nacional, com narração de André Marques, comentários de Mário Silva, reportagem de Mauricio Costa e plantão de notícias com Bruno Mendes.
O duelo opõe os dois primeiros colocados do torneio classificatório. Invicto, o Brasil lidera com 34 pontos (11 vitórias e um empate) e tem o melhor ataque (27) e a defesa menos vazada (quatro). A Argentina também não sabe o que é derrota na disputa e aparece em segundo lugar com 28 pontos (oito vitórias e quatro empates).
Apesar de o Brasil estar com a vida resolvida rumo à Copa, Tite fechou o último treino antes da viagem à Argentina, na segunda-feira (15), liberando apenas o registro de imagens do aquecimento na transmissão do canal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no YouTube. No domingo (14), o técnico esboçou a provável formação que mandará à campo nesta terça-feira com três novidades em relação à equipe que venceu a Colômbia por 1 a 0 na última sexta-feira (12), na Neo Química Arena, em São Paulo: o zagueiro Thiago Silva, o volante Casemiro (suspenso) e o atacante Gabriel Jesus deram lugar a Éder Militão, Fabinho e Matheus Cunha, respectivamente.
A única diferença neste time será Neymar, já que o atacante sentiu dores no adutor da coxa esquerda no treino de segunda (15) e sequer viajou à San Juan. O provável substituto será Vinícius Júnior, que também atua pelo lado esquerdo. Assim, a seleção deve enfrentar a Argentina com Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Fabinho, Fred e Lucas Paquetá; Raphinha, Matheus Cunha e Vinícius Júnior.
Desta provável equipe, quatro jogadores estiveram em campo no último embate contra os argentinos, em 10 de julho deste ano, de lembrança amarga para os brasileiros. Naquele dia, o Brasil foi superado pelo maior rival por 1 a 0, na decisão da Copa América, no Maracanã. Danilo, Marquinhos, Fred e Lucas Paquetá foram titulares no Rio de Janeiro, enquanto Vinícius Júnior entrou no segundo tempo, no lugar de Everton Cebolinha.
O gol de Ángel Di Maria, ainda na etapa inicial, sacramentou o primeiro título do também atacante Lionel Messi vestindo a camisa alviceleste. O astro do Paris Saint-Germain (França) foi confirmado pelo técnico Lionel Scaloni como titular. O camisa 10 está recuperado de lesões no joelho e no posterior da coxa, que o deixaram fora dos dois últimos compromissos do time francês. Preservado, ele só atuou 14 minutos na vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai, na sexta passada, no estádio Campeón del Siglo, na capital uruguaia Montevidéu.
Caso derrote o Brasil, a Argentina se assegura no Catar se o Uruguai, sexto colocado, não derrotar a Bolívia no estádio Hernando Siles, na capital boliviana La Paz, também nesta terça-feira, às 17h. A provável formação será a mesma da final da Copa América: Emiliano Martínez; Gonzalo Montiel, Cristian Romero, Nicolás Otamendi e Marcos Acuña; Leandro Paredes, Giovani Lo Celso e Rodrigo De Paul; Lionel Messi, Lautaro Martinez e Ángel Di María.
O primeiro encontro pós-Copa América teria ocorrido em 5 de setembro, mas a partida na Neo Química Arena foi suspensa com cinco minutos de bola rolando, após Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Polícia Federal interromperem o jogo. A decisão foi tomada, segundo a Anvisa, porque quatro jogadores do time argentino foram a campo mesmo com a determinação da agência de que deveriam cumprir isolamento no hotel. Eles teriam descumprido regras sanitárias brasileiras de controle à pandemia do novo coronavírus (covid-19), segundo as quais “viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pelo Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia, estão impedidos de ingressar no Brasil".