Durante audiência pública que debateu a avaliação e diagnóstico do Plano Estadual de Educação, o deputado Cirone Deiró (PODE) alertou para o fato de que apesar dos investimentos previstos por lei, ainda existem lacunas a serem cumpridas na execução do Plano de Educação como forma de tornar realidade as políticas educacionais no estado. O parlamentar falou sobre a necessidade de ter maior agilidade e efetividade nas ações voltadas a melhoria da qualidade na educação. Outra questão apontada, foi a descontinuidade das ações derivadas da desarticulação entre união, estado e municípios, realidade que compromete o acesso dos alunos a educação de qualidade.
Na avaliação do deputado Cirone Deiró, Rondônia precisa avançar na consolidação das políticas públicas em todas as instâncias. “Somos um estado que ainda tem muito por fazer, é preciso priorizar as políticas públicas, especialmente na área educacional porque esse é um importante instrumento para impactarmos positivamente o desenvolvimento humano, econômico e social rondoniense”, afirmou, ao lembrar que existem dezenas de creches, em diferentes municípios que estão há mais de três anos, em construção, sem nenhuma previsão de conclusão.
Cirone reconheceu o importante protagonismo do Gabinete de Articulação para Enfrentamento da Pandemia na Educação em Rondônia-GAEPE-RO. “O GAEPE se consolidou pelas ações colaborativas que vem realizando com as secretarias municipais de educação e com a secretaria de estado da educação”, assegurou. Sob a coordenação do Instituto Articule e do Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa-CTE-IRB, e a participação do Tribunal de Contas-TCE-RO, dos Ministérios Públicos de Contas-MPC-RO e do Estado-MP-RO, o Tribunal de Justiça-TJ-RO e a Defensoria Pública-DPE-RO, a atuação do GAEPE-RO se tornou referência para outros estados.
O deputado destacou as ações que estão sendo realizadas pelo GAEPE-RO pela efetivação das políticas educacionais. De acordo com Cirone, a pauta da educação inclusiva que foi acolhida por todos os integrantes do GAEPE demonstra o compromisso de todos os integrantes com o tema. “Tenho acompanhado de perto a angústia das mães e familiares para conseguir uma vaga para os filhos com deficiência, e quando conseguem não tem o cuidador, nem tão pouco o mediador pedagógico. Precisamos dessa conjugação de esforços para mudarmos essa realidade e oferecer uma educação verdadeiramente inclusiva,” concluiu.
imprimir
