Por ALE-RO
Publicada em 10/11/2021 às 08h48
O deputado estadual Jair Montes (Avante) tem dialogado com pais de crianças com espectro autista sobre a necessidade de implementação de uma política estadual voltada às pessoas com autismo. “ A minha intenção ao fazer essas indicações ao Governo é garantir, de forma individualizada em sala de aula, um professor especializado com formação e habilitação em educação especial, capaz de dominar as técnicas específicas de educação, voltadas para pessoas que apresentam autismo, explicou o deputado.
Diante de várias denúncias e reclamações o parlamentar solicitou à Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) e Saúde (SESAU) um levantamento das pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) junto as unidades estaduais de saúde e aos municípios do estado de Rondônia.
O objetivo, afirma o parlamentar, é articular e ampliar os serviços oferecidos com vista a reforças direitos já assegurados em lei que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
“São muitos pais que me procuram porque não conseguirem por exemplo assegurar vaga nas escolas públicas e outros atendimentos, pois muitas escolas não tem uma equipe treinada para uma educação inclusiva. ”Ressaltou Jair Montes.
O parlamentar através de indicação solicitou a Seduc que a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Governador Petrônio Barcelos e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marechal Castelo Branco, situada no bairro Arigolândia, no bairro Nova Porto Velho, ambas na capital, sejam transformadas em Escola Polo de Educação Inclusiva.
E que ambas tenham atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista (TEA), com currículo e proposta pedagógica inclusiva, recursos psicopedagógicos, oferta de vagas nas salas de aulas e oportunizar formação aos professores e assistência às famílias.
A Seduc por sua vez lançou o Processo seletivo para contratar professores, interpretes de libras, cuidadores, assistentes sociais e psicólogos.
“São 199 vagas e agora os técnicos da Seduc estão fazendo o levantamento com as coordenadorias de todo o Estado para avaliação das necessidades e quantidades de profissionais para cada escola. Fico imensamente agradecido ao Secretário Suamy Vivenda por estar atento a essa situação que precisa ser resolvida. ” Explicou Montes.
O Autismo, conhecido cientificamente como Transtorno do Espectro Autista, não é considerado uma deficiência; tampouco uma doença. Isso porque o autismo consiste em um transtorno global do desenvolvimento que começa na primeira infância e que tem como principal sintoma a dificuldade de interação social e comunicação.