A Professora de Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, Dhieisi Ebert, teve a oportunidade de participar dos Jogos Mundiais Escolares que aconteceram na cidade de Belgrado na Sérvia, entre os dias 11 e 18 de setembro deste ano.
Dhieisi acompanhou a equipe de futebol feminino brasileira, que sagrou-se campeã da modalidade. “Participar desse evento engrandece o trabalho com os meus alunos, pois posso destacar desde a experiência da logística da participação de um evento esportivo escolar de grande porte, como também as questões táticas e técnicas vividas no período pré e pós-competição”.
Da experiência de ter acompanhado a equipe feminina do Brasil, ela avalia a necessidade de no dia a dia ultrapassar questões estabelecidas socialmente, aprendendo “abordagens de como trabalhar com as atletas do sexo feminino em esporte estereotipado masculino, como o futebol, e desconstruir ideias propostas impostas culturalmente. Enfim há uma variedade de conhecimentos e vivências que poderei levar para os alunos”.
Eleita em 2020 presidente da Comissão de Atletas da CBDE, a docente do IFRO explica que foi a primeira edição da modalidade para a faixa etária até 15 anos de idade e que “foi um momento muito enriquecedor participar de um evento esportivo tão grande e que reúne tantas pessoas com grande diversidade cultural”.
“Quanto à presidência da Comissão de Atletas, eu me torno a porta-voz dos atletas dentro da CBDE (Confederação Brasileira do Desporto Escolar). Onde eu levo para a CBDE aquilo que o atleta anseia da administração, além de assegurar os direitos e deveres dos atletas. Sem contar também a experiência que eu adquiro no âmbito da gestão esportiva escolar do país”, comenta.
O evento foi realizado pela Confederação Nacional Escolar Sérvia e pela ISF (Federação Internacional Escolar), e reuniu 2.500 participantes de 36 países e 14 modalidades esportivas.
Na bagagem de volta, a professora trouxe mais conhecimento para suas turmas. “Quando eu estive com esses alunos de outras instituições escolares, eles compartilharam comigo a sua realidade, as suas experiências, de como eram os seus treinamentos, como eles conciliam as atividades da escola e de casa, as dificuldades de ser um estudante-atleta”, finalizou.
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