Por Mineia Capistrano/Secom
Publicada em 27/11/2021 às 10h40
Os servidores da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) abraçaram a causa e estão adotando uma cartinha com o pedido que crianças de Porto Velho enviaram para o projeto Papai Noel dos Correios. No Governo de Rondônia, o projeto faz parte de um escopo maior: está sendo implementado pela Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), que recebeu 1.500 cartinhas coletadas em escolas públicas de Porto Velho, escritas por crianças em situação de vulnerabilidade social. Para a Agevisa foram enviadas 50 cartas, de crianças com idades entre três e sete anos.
A chefe de núcleo do Recursos Humanos da Agevisa, Norma Reis, explica que as cartas foram recolhidas no início do mês de novembro e os servidores que participam da campanha tem até o dia 12 de dezembro para entregar o presente. No dia 14 de dezembro a Seas realizará a solenidade de entrega aos Correios.
Cartinhas são de crianças de três a sete anos de Porto Velho
Os servidores tem duas alternativas: escolher a carta que indica o presente que a criança solicitou ou pegar uma carta aleatoriamente. “A maioria optou por escolher o que vai doar, creio que para garantir como se organizará para fazer a aquisição e ainda, pela identificação com o nome, idade, desenho ou o pedido da criança”, detalha Norma Reis.
Entre as solicitações estão brinquedos, material escolar e até roupas. O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, ressalta a importância da participação voluntária dos servidores na campanha. “Na maioria são presentes simples, fáceis de serem atendidos. Além disso, quando uma pessoa exercita a solidariedade faz bem para ela também, praticando o amor ao próximo”, ressalta.
Gregório também reforça a importância de dar credibilidade aos sonhos infantis, bem como um reforço para o enfrentamento ao período pandêmico em que as crianças ficaram um longo período em isolamento social. “É uma ação voluntária belíssima, que fará bem às crianças que receberão os presentes e para quem doa, que exercita o altruísmo e solidariedade. As crianças ficaram muito tempo em isolamento social, sem poder ir à escola, confraternizar com os colegas, então mais que nunca é momento de participar de maneira ativa para levar alegria aos lares”, sugere.