Por Rondoniadinamica
Publicada em 04/12/2021 às 09h56
Porto Velho, RO – Para alguns rondonienses ainda desavisados, Marcos Rogério, do DEM, serviu como espécie de herói ao defender a todo custo o presidente da República Jair Bolsonaro, hoje do PL de Valdemar da Costa Neto, Mensaleiro, na CPI da COVID-19.
Com isso, ganhou projeção nacional, e, como não poderia deixar de ser, se transformou, também na visão da mídia chapa-branca, no bastião bolsonarista dentro do Congresso Nacional.
Seu colega, Alessandro Vieira, do Cidadania, o descreveu melhor: é um sabujo, porém errou ao dizer que o Senado Federal não tolera sabujice. Tolerou e muito.
E continua tolerando.
Por outro lado, o senador de Rondônia mantém um status interessante em relação às opções que conserva ainda para defender seu ídolo.
Por exemplo, agora, com o retorno exponencial de casos de Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2), Rogério se manifestou contra a realização do Carnaval em 2022.
Colocou, desde logo, a conta nas costas de todos os governadores que eventualmente permitirem o festejo, óbvio, deixando mais uma vez de apontar qualquer responsabilidade para o lado da União.
Jamais abriu a boca, como relatou a jornalista Luciana Oliveira, independente, que mantém na internet um blog homônimo, no intuito de direcionar o dedo indicador em riste na direção de Bolsonaro enquanto este, no pico da pandemia, quando não havia vacina, não só endossava aglomerações como também exortava condutas de ordem negacionista cotidianamente.
Falando nisso, Bolsonaro até agora se sente desconfortável quando questionado sobre o porquê de não ter, em teoria, se vacinado.
Até hoje o mandatário da República não entendeu a dinâmica do vírus, e que vacina/imunização não diz respeito apenas a quem recebeu, mas especialmente a quem eventualmente poderia ser contagiado a partir de quem escolheu não se vacinar.
O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica concorda com o fato de que as festas de final de ano e as celebrações do início de 2022 precisam ser repensadas, especialmente por causa do aumento nos casos da COVID-19 e principalmente por conta do surgimento da variante ômicron.
Agora, é preciso também assinalar quem sempre defendeu medidas sanitárias para conteção do vírus e não endossou comportamentos que contribuíssem sobremaneira com a disseminação do vírus.
Não é caso de Marcos Rogério, mero vassalo do poder.
Cuide-se. Mantenha-se distante do vírus. Use máscara. Continua passando álcool em gel. Atenção com as pessoas no grupo de risco.
A pandemia não acabou.