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PANDEMIA

Com ômicron, hospitais privados de SP reforçam triagem de pacientes

O Hospital Israelita Albert Einstein, por exemplo, tem batido nas últimas semanas recordes históricos de cirurgias eletivas

Por Folha
Publicada em 03/12/2021 às 16h09

 O relaxamento das medidas preventivas, a chegada da variante ômicron e as hospitalizações por síndrome respiratória voltando a subir depois de um período de estabilidade colocaram os hospitais privados paulistas em alerta.

Embora as internações por Covid-19 no sistema privado permaneçam em queda, muitas instituições estão com os leitos com mais de 90% de ocupação com outras demandas de saúde que ficaram represadas durante a pandemia.

O Hospital Israelita Albert Einstein, por exemplo, tem batido nas últimas semanas recordes históricos de cirurgias eletivas, com mais de 800 por semana, e a ocupação de leitos acima de 90%. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o número de cirurgias está 15% acima das taxas registradas antes da pandemia.

Comitês multiprofissionais estão avaliando diariamente os dados da pandemia e também houve reforço na triagem dos pacientes com sintomas gripais.

Francisco Balestrin, presidente do Sindhos (sindicato paulista dos hospitais, clínicas e laboratórios privados), diz que foi divulgada uma orientação às instituições filiadas para que tenham uma preocupação epidemiológica maior do que vinham tendo.

"Não temos ainda clara a situação dessa nova variante no Brasil. Então precisamos trabalhar esses casos, além do ponto de vista de assistência, também sanitário, epidemiológico. Temos que ajudar a saúde pública também", diz ele.

Isso significa acrescentar novas perguntas aos pacientes que chegam ao pronto-atendimento (PA). "Estamos checando se têm passagem por países da Europa, África e pelos Estados Unidos e reforçando a necessidade das medidas de proteção, como máscara, uso do álcool em gel", afirma Antonio da Silva Bastos, diretor-executivo médico do Oswaldo Cruz.

Ao mesmo tempo, os gestores dizem que esse período de pandemia trouxe aprendizados, como a consolidação do conceito dos chamados "hospitais sem paredes", que permite uma gestão mais eficiente de leitos caso haja aumento das internações por Covid.

Dentro dessa metáfora estão consultas virtuais, que evitam que as pessoas se desloquem até os prontos-socorros, e adaptações na estrutura física de acordo com a demanda, que permitem a criação rápida de novos leitos.

"A gente aprendeu muito com a pandemia. Dá para capacitar [profissionais de saúde] em tempo recorde e dá para oferecer o mesmo resultado quando você tem a enfermaria intercambiável entre apartamentos, leitos de semi-intensiva ou UTI ", conta Sidney Klajner, presidente do Albert Einstein.

Segundo ele, outros processos de gestão que já vinham sendo adotados antes da pandemia se fortaleceram com a crise sanitária, como a criação de um time de fluxo do paciente que permite um giro de leitos mais eficiente.

Esse time desenvolveu algoritmo capaz de predizer com uma acurácia de 90% a necessidade de leito de internação, assim que o paciente chega ao pronto-atendimento.

"Por conta desse time de fluxo, a gente transformou unidades de infusão de medicamentos na oncologia em leitos, polissonografia em leitos, salas de aula em lugar de infusão de medicamentos. E não faltou vaga para quem chegasse ao PA", relata.

Na segunda onda da pandemia, conta Klajner, o hospital chegou a fazer no mesmo dia dez intubações de pacientes em apartamentos para só depois levá-los à UTI. A instituição chegou a ter 310 pacientes internados com Covid. Hoje tem 12.

Outra novidade do Einstein durante a pandemia foi criar, em parceria com a empresa Enebras, um sistema portátil que permitiu transformar apartamentos normais em áreas de pressão negativa, evitando a propagação do vírus dentro do ambiente hospitalar.

Essa pressão negativa é obtida por meio de um sistema de exaustão. A pressão do ar dentro de um quarto é controlada para que fique abaixo daquela dos demais ambientes do hospital. O ar contaminado passa por um filtro de alto desempenho e por lâmpadas germicidas e é expelido para o ambiente externo sem os contaminantes.

"A pandemia nos ensinou a ser versáteis, em ter agilidade para converter unidades em outras conforme a necessidade", diz Felipe Duarte, gerente de pacientes internados e práticas médicas do Hospital Sírio-Libanês.

Segundo ele, as unidades Covid-19 estão sendo fechadas com a possibilidade de voltar à mesma função se houver aumento de casos. "O plano já está desenhado e estruturado."

O hospital mantém ainda a estrutura de comitê de crise, com reuniões semanais e não mais diárias como ocorriam meses atrás. Duas alas de UTI, com 23 leitos novos, foram construídas durante a pandemia.

O Sírio chegou a ter 260 pacientes internados com Covid, com perto de 100% de ocupação. Hoje está oscilando entre 12 e 16.

Em razão do avanço da vacinação no país e, em São Paulo em particular, a expectativa dos gestores é que, mesmo em um cenário de aumento de casos devido à ômicron, a demanda por leitos hospitalares seja menor do que nas ondas anteriores.

"O que a gente tem reforçado é que não dá para não tomar vacina. Somos defensores ferrenhos da vacinação. E a gente não sente uma segurança de baixar a guarda em relação o uso da máscara", diz Duarte.

Sidney Klajner, do Einstein também é enfático ao afirmar que o maior risco é a flexibilização das medidas de proteção. Na sua opinião, essa é a principal razão do aumento dos casos e internações em países da Europa e da Ásia mesmo como taxas de vacinação acima de 70%.

"Quando você diz que não precisa mais usar máscaras, acaba sendo um estímulo não só para não se proteger mas também um estímulo às aglomerações. E isso vai aumentar o número de casos", afirma.

As instituições dizem orientar pacientes e visitantes sobre a importância da vacinação, mas não têm respaldo legal para condicioná-la ao atendimento ou circulação dentro da instituição.

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