Publicada em 27/12/2021 às 09h26
Porto Velho, RO – O jonal O Globo veiculou nesta segunda-feira (27) matéria intitulada “Moro e Bolsonaro disputam apoio de governadores que pediram votos para atual presidente”.
No texto, a reportagem alega que o atual presidente da República Jair Bolsonaro, hoje no PL, e seu ex-aliado e ex-juiz federal, Sérgio Moro, do Podemos, disputarão aliança com os governadores Romeu Zema, do Novo, de Minas Gerais, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.
Além disso, segue o texto, Moro estaria interessado em outros três chefes do Executivo que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018, incluindo, entre eles, Coronel Marcos Rocha, de Rondônia.
Tirando Rocha, na “mira” do ex-magistrado ainda estão Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, e Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso.
Todos devem compor o União Brasil.
Por outro lado, a coluna Opinião de Primeira, também veiculada no Rondônia Dinâmica, disse que o mandatário do Palácio Rio Madeira e seu chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves só topariam gerenciar no estado a nova sigla se tivessem autonomia para apoiar Jair Bolsonaro.
Diz o tópico:
“JOÃO DÓRIA E SÉRGIO MORO: OS DOIS REPRESENTAM BOAS E MÁS NOTÍCIAS AO GRUPO PALACIANO
O grupo político que apoia a reeleição do presidente Bolsonaro tem um bom motivo para comemorar e, ao mesmo tempo, outro para se preocupar. A boa notícia para o Planalto foi a decisão dos tucanos de escolherem o governador de São Paulo, João Dória, como seu candidato à Presidência da República. Não poderia haver adversário melhor! Dória tem uma rejeição do tamanho do Grand Canyon, tanto no seu Estado como fora dele. Inclusive em Rondônia. O outro lado da moeda: o União Brasil, surgido da fusão entre o DEM e o PSL, decidiu apoiar o nome alternativo de Sérgio Moro para a Presidência. Ou seja, em nível do comando nacional, já está decidida a oposição a Bolsonaro, com um apoio justamente ao nome que tem sido considerado como a única terceira via a Bolsonaro e Lula, realmente com alguma viabilidade. E a questão de Rondônia? Aqui, o governador Marcos Rocha vai presidir o diretório estadual, com seu chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, como secretário geral. Obviamente que ambos jamais topariam ficar num partido de oposição a Bolsonaro. Comandarão o União Brasil com a autonomia regional, que será dada pelo diretório nacional”.
Sérgio Moro nem chegou a ser classificado como Cavalo Paraguaio!!! O Marreco (quer se goste ou não) tem uma enorme agenda negativa a ser "justificada" em toda a campanha. Isso tende a ser um pesado fardo para os candidatos a reeleição (deputados, senadores e governadores). Mas o pior é VER os analistas desconsiderarem a enigmática fala de Gilmar Mendes sobre a capenga candidatura de Sérgio Moro, quando disse entre amigos: "a hora de Sérgio Moro vai chegar!" Sejamos claros, hoje, não há espaço para outras vias. A eleição já está polarizada entre o desastre do bolsonarismo (com ou sem Bolsonaro) e o legado positivo do Lulismo (gostando ou não dele). No quesito economia, o NEOLIBERALISMO selvagem estará sendo fortemente exposto e julgado pelo processo eleitoral de 2022.