Publicada em 22/12/2021 às 08h13
NA GUERRA IDEOLÓGICA, A VIDA DAS NOSSAS CRIANÇAS É APENAS DETALHE SEM IMPORTÂNCIA
A que ponto chegamos! A divisão ideológica que rachou nossa sociedade, já cometeu quase todos os deslizes morais que se poderia imaginar. Mas agora, atingimos o inimaginável. Colocamos as ideologias, de um lado e de outro, acima do interesse das crianças, elas que dependem de todos nós, que não decidem por si mesmas, que estão reféns das nossas loucuras. Quem é de direita, quem é bolsonarista, quem apoia o atual governo, não aceita que as crianças de cinco a onze anos sejam vacinadas, alegando que a imunização pode ser um risco para a vida delas.
Quem é de esquerda ou simplesmente contra o governo (STF, partidos de esquerda, o que quer dizer o mesmo; apoiadores de Lula, Anvisa e todos os que se posicionam contra o governo atual), não querem saber dos argumentos de quem discorda com a vacinação em massa dos pequenos. Exigem que elas sejam vacinadas e todos os que não concordam com suas teorias, são genocidas ou bolsominions. Ou seja, os dois lados estão se lixando para a busca da verdade; para os riscos de vacinar ou não vacinar; pouco estão se importando com a vida das crianças ou o que lhes pode acontecer.
Todos estão, única e exclusivamente, defendendo suas ideologias, suas verdades, suas teorias. Qualquer que seja a opinião contrária, mesmo que venha da Ciência, da Medicina, de especialistas, de estudiosos, de pesquisadores, só vale se o que eles disserem for ao encontro do que pensa um grupo ou o outro grupo. As crianças? Ah, elas são apenas um detalhe, no contexto deste embate político louco, que pode levar nosso país e nosso mundo ao caos.
A pandemia, aliás, desde o início, jamais foi levada verdadeiramente a sério, já que, desde os primeiros casos, representou armamentos para os dois lados. E aí, não só no Brasil, mas também em boa parte do mundo. A esquerda e suas mentiras; a direita e seus radicalismos, colocaram, sempre e acima de tudo, seus interesses grupais, acima da saúde, da sobrevivência, da guerra ao vírus. Não houvesse esse confronto ideológico, cada vez mais prejudicial à Humanidade, certamente teríamos tido muito melhores resultados; muito menos doentes graves; muito menos mortes. Enquanto se coloca a ideologia e os confrontos políticos acima de tudo; os interesses pessoais e as opiniões de grupos, uns contra os outros, acima de qualquer outra verdade ou interesse da imensa maioria, inerte e seguindo os dois lados, como gado, a doença, a morte, os conflitos vencem fácil aqueles que querem paz e prioridade do interesse humanitário.
O que interessa é lacrar nas redes sociais; destruir, ofender e atacar quem não pensa como achamos que deveriam pensar; como impomos que deveriam pensar, mesmo que isso represente um enorme retrocesso como raça humana, como gente, como povo de um único Planeta.
As crianças, infelizmente, são e serão apenas mais um grupo de vítimas neste doentio contexto.
Lamentável!
ELEIÇÃO DE 22 FERVILHA NOS BASTIDORES DA POLÍTICA. CANDIDATURAS AO GOVERNO AINDA INDEFINIDAS
A política fervilha nos bastidores, a cerca de quatro meses das decisões dos partidos, parcerias políticas e candidaturas para o ano que vem. Os nomes ao governo ainda estão indefinidos, embora sejam praticamente certas as candidaturas de Marcos Rocha, liderando o União Brasil e um pacote de aliados importantes, assim como Marcos Rogério, que comandará o PL e parceiros também importantes. Confúcio Moura deve oficializar seu nome na corrida pelo Palácio Rio Madeira/CPA até meados de março. Segundo todas as fontes próximas a ele, incluindo a cúpula do seu partido, o MDB, a decisão de entrar na briga já está tomada. Na corrida pelo governo, o fiel da balança ainda não tem certeza de que poderá concorrer, embora haja grande otimismo no seu forte grupo político. Caso entre na disputa, Ivo Cassol pode ser um nome quentíssimo, pela força dos seus votos, principalmente no interior do Estado. Cassol já teria fechado uma parceria também com um nome de primeira linha para ser seu vice, mas ainda depende de decisão do STF, para saber se realmente poderá concorrer. Neste momento, a esquerda ainda não anunciou quem a representará na corrida palaciana. O único nome viável em nível de Estado, o da ex-senadora Fátima Cleide, ainda está indefinido.
QUEM TERÁ, NA VERDADE VERDADEIRA, A PREFERÊNCIA DO ELEITORADO PARA A PRESIDÊNCIA?
Em relação à eleição presidencial, repete-se 2018. Pesquisas divulgadas pelos mesmos institutos que as fazem atualmente, afirmavam que o então candidato Jair Bolsonaro não teria chance alguma de vencer. Perderia, segundo todas as pesquisas, sem exceção, para qualquer candidato que com ele disputasse o segundo turno. Há um diferencial, neste ano, contudo. Pelas atuais pesquisas, o ex-presidente Lula já está eleito. Anuncia-se dobradinha dele com seu antigo arquiadversário Geraldo Alkmin e não se sabe como o eleitorado aceitará este tipo de aberração política. Mas Lula, nas pesquisas, já ganhou. Em alguns casos, ele bate em quase 60 por cento das intenções de votos, enquanto Bolsonaro jamais chegou nem aos 30 pontos. Não se compreende como os institutos colocam seus nomes, prestígio e respeito da opinião pública neste patamar de falsidades. Lula não tem condições de sequer andar nas ruas, na grande maioria das cidades brasileiras. Seus seguidores não mobilizam, na grande maioria das concentrações convocadas, nem 20 por cento do que mobiliza Bolsonaro. O juiz Sérgio Moro, que seria a terceira via, não consegue decolar. Ciro Gomes não sai da terceira ou quarta posição. Dória tem rejeição em praticamente todo o eleitorado, com exceção dos seus grupos políticos em São Paulo. Quem, então, tem chances reais? O Lula das pesquisas dos institutos ou o Bolsonaro das pesquisas nas ruas? Esperemos para saber...
DISPUTA PELA CÂMARA FEDERAL SERÁ CONFUSA E SEIS DOS ATUAIS DEPUTADOS CONCORRERÃO À REELEIÇÃO
Há, no contexto da disputa política de 2022, uma situação, nova e peculiar, que preocupa alguns dos principais nomes que buscarão a reeleição para a Câmara Federal no ano que vem. Da atual bancada, quantos terão chances reais de reeleição? E como vão compor seus grupos, apenas como nove nomes por partido, analisando-se sob o princípio de que a grande maioria dos que concorrerem, apenas servirão de “escada” para elegerem os que realmente têm chances reais? Como ficará, também, a situação de novas lideranças que surgiram nos últimos anos, todas em busca de um mandato na Câmara? Será que conseguirão superar os que já têm mandato e estrutura política, já que, como muitos afirmam, a legislação eleitoral é feita para a reeleição e não para a eleição de novos nomes? Os atuais membros da bancada rondoniense são Lúcio Mosquini (líder da bancada, do MDB); Mariana Carvalho, do PSDB; Sílvia Cristina, do PDT; Expedito Netto, do PSD; Coronel Chrisõstomo, do PSL e Mauro Nazif, do PSB. Todos esses seis concorrerão à reeleição, não se sabe ainda se pelos mesmos partidos que estão hoje. Jaqueline Cassol (PP) vai disputar uma vaga ao Senado. Léo Moraes, do Podemos, o oitavo nome, concorrerá ou ao Governo ou ao Senado. Ainda não decidiu. Pelo menos uma centena de novos postulantes entrarão na briga. O eleitor manterá os atuais ocupantes das cadeiras de Rondônia ou teremos grandes renovação? Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares!
MDB E TUCANOS ESTÃO MUITO PRÓXIMOS. SE CONFÚCIO FOR CANDIDATO, IEDA CHAVES SERÁ SUA VICE
O que se pode afirmar hoje é que há conversações nos bastidores, embora poucos martelos tenham sido batidos. O MDB deve se aliar ao PSDB, a partir de uma decisão nacional e isso se repetiria também em Rondônia. Com isso, nomes peso-pesados na disputa pela Câmara, como Lúcio Mosquini e Mariana Carvalho, estariam juntos. Muita coisa depende também da decisão de Confúcio Moura de concorrer ou não ao Governo. Se o fizer, a aliança estará formalizada, com a primeira dama de Porto Velho, Ieda Chaves, como candidata à vice nesta chapa que está sendo formalizada, mas ainda não definida. O que se sabe também é que o grupo do governador Marcos Rocha já teria os nove nomes para entrarem na disputa pela Câmara Federal. Ninguém confirma ainda, mas uma das surpresas seria uma possível candidatura de Júnior Gonçalves, seu chefe da Casa Civil. Marcos Rogério já organizou sua nominata no PL também. Dois atuais deputados estão nela: Coronel Chrisóstomo, seu novo aliado e o jovem Expedito Netto. O grupo MDB/PSDB também está conversando com vários nomes quentes na política rondoniense, como Acir Gurgacz, Silvia Cristina, Mauro Nazif, Jesualdo Pires, Jean Oliveira, Valdir Raupp, Daniel Pereira e Maurão de Carvalho, entre outros. Ou seja, conversas não faltam. O que faltam, por enquanto, são decisões e mais martelos batidos.
RONDÔNIA VALORIZADA: EM UMA SEMANA, RECEBEMOS MOURÃO E MAIS TRÊS MINISTROS DE BOLSONARO
O vice-presidente, General Mourão e três ministros estiveram em Rondônia, durante os últimos dias. Mourão veio lançar importante programa de defesa ambiental da Amazônia. Logo depois, foi a vez da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que esteve em Ji-Paraná, entregando mais de 14.500 títulos definitivos da terra para pequenos produtores do Estado. A terceira visita foi do ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, veio lançar o programa Centelha, de novos projetos científicos. A quarta visita ilustre aconteceu nesta terça-feira, quando o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, esteve em Ji-Paraná, inaugurando a primeira UPA da cidade e depois veio a Porto Velho, acompanhar de perto programas municipais de saúde pública. Não se pode ignorar, portanto, essa série de presenças importantes, que sintetiza o quanto o governo federal credita importância para Rondônia. Tanto pela valorização dada à bancada federal, mas, sem dúvida alguma, a proximidade do governador Marcos Rocha com o presidente Bolsonaro e seu governo, certamente motiva essa ligação especial com nosso Estado. O que se espera é que este pacote de visitas se transforme em investimentos, realizações e melhorias para nosso Estado.
NOVA CEPA DA GRIPE E MAIS CASOS DA COVID AINDA PREOCUPAM SISTEMA DE SAÚDE DO ESTADO
A questão da saúde pública em Rondônia continua preocupante. Já foram registrados quase 900 casos da nova cepa da gripe, que chegou com força ao Estado, como está atingindo todo o país. Também a volta da pandemia, embora com números menores do que quando a doença atingiu números realmente apavorantes, é outra faceta negativa que enfrentamos atualmente. No Boletim da segunda-feira, por exemplo, tivemos mais sete mortes e 270 novos casos. Já são 6.704 vias perdidas e, depois de um grande alívio nos leitos hospitalares, as informações eram de que mais de 140 pessoas ocupavam os hospitais, pelo menos 30 delas em UTIs, enquanto, no mês passado, chegamos a ter somente 47 internados. A gripe H3N2 tem muitos sintomas semelhantes à Covid e somente os testes que detectam o vírus mortal podem concluir qual das duas doenças está atacando o organismo. Infelizmente, as UPAs, postos de saúde e hospitais não estão dando conta de tanta gente com sintomas gripais, principalmente. Mas que não se considere que a Covid também não está preocupando. Numa das farmácias onde os testes são feitos, de 110 exames, pelo menos 10 deram positivo. Portanto, manter o distanciamento, usar máscara, usar álcool gel e se cuidar das duas doenças é da maior importância.
NO MEIO DE TANTAS NOTÍCIAS BOAS, DENÚNCIAS DE ASSÉDIO ESTÃO SENDO INVESTIGADAS
Num final de ano de grandes conquistas, avanços, comemorações, cofre cheio, investimentos como praticamente nunca antes se viu na história de Rondônia, uma notícia positiva atrás da outra, foram posturas pessoais que acabaram prejudicando a imagem do governo que, na verdade, nada teve a ver com o problema. Denúncias de assédio sexual dentro da Polícia Militar acabaram chegando a um Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia da Mulher. Uma tenente denunciou estar sendo perseguida pelo comandante da corporação e pela esposa dele. O fato explodiu nas redes sociais. Outras denúncias semelhantes envolvem também personagem de dentro do Palácio. Ao tomar conhecimento do caso, o governador Marcos Rocha exonerou o comandante da PM, coronel Alexandre Almeida. Também deixou seu posto o subcomandante da corporação, Plinio Cavalcante. Os casos estão agora andando na esfera policial e o governo, obviamente, deixou claro que não compactua e nem aceita atitudes de assédio contra mulheres, em quaisquer postos que elas ocupem. O escândalo ainda vai longe, porque embora gente graúda e denúncias pesadas. O que se espera é que haja a devida punição a todos os envolvidos, caso as denúncias se confirmem. O novo comandante da PM é o coronel James Alves Padilha.
PERGUNTINHAS
Como foi seu ano de 2021, que está terminando e o que esperar de 2022: igual, melhor ou pior, para você e todos os que lhe são caros?