Publicada em 23/12/2021 às 13h01
A Câmara de Vereadores de Chupinguaia aprovou, em sessão extraordinária da Casa realizada na sexta-feira, 17, o projeto de lei enviado pela prefeitura Sheila Mosso (DEM), no qual ela pede autorização para investir R$ 744 mil do Fundeb no pagamento de despesas com o funcionalismo, inviabilizando o “rateio” desse recurso federal entre os servidores do magistério.
Esse tipo de discussão também rendeu polêmica em Vilhena, onde os vereadores pressionaram o prefeito Eduardo Japonês (PV) cobrando o rateio. Inicialmente contra a divisão do dinheiro, Japonês acabou refazendo os cálculos e, por fim, estendeu a “bondade” não apenas ao magistério, mas aos servidores de todas as secretarias (LEMBRE AQUI).
No caso de Chupinguaia, ao quitar débitos previdenciários e benefícios salariais, a prefeitura usou os 70% do Fundeb, e é desse percentual que deveriam sair as “sobras” que permitiriam o rateio. Os outros 30% foram usados na compra de equipamentos e para investimentos nas escolas da rede municipal. Mesmo que houvesse sobras desse percentual menor (de 30%), ele não pode ser rateado.
Irritados com a decisão de Sheila, os professores estão pressionando os vereadores a arrumar uma solução. A única alternativa seria dividir os cerca de R$ 30 mil previstos com o eventual aumento da arrecadação do município, cujo montante só será calculado após o natal. Se for esse o valor previsto, cada professor receberá uma quantia tão pequena que nem valerá a pena o esforço.