Publicada em 06/01/2022 às 15h21
Mulheres – O artigo do editor do RONDÔNIA DINÂMICA, o competente Vinícius Canova com o título “Elas podem mandar em Rondônia”, postado na edição de hoje (6) não é apenas uma previsão, mas a realidade político-partidária do Estado. São sete nomes de mulheres com potencial de voto, algumas com mandatos, outras não, mas que já tiveram. Uma das citadas, que não tem, mas deverá conseguir é a primeira dama de Porto Velho, Yeda Chaves. Jaqueline Cassol, Cristiane Lopes, Fátima Cleide, Mariana Carvalho, Sílvia Cristina, Carla Redano, além de Yeda são nomes com plenas condições de ocuparem cargos eletivos, após as eleições de outubro próximo.
Mulheres II – A deputada federal e presidente do diretório regional do PSDB, Mariana Carvalho não terá dificuldades para buscar a reeleição. Também se comenta, que poderá concorrer a única vaga ao Senado, missão bem mais difícil, mas não impossível. Sílvia Cristina, deputada federal, que deixará o PDT na Janela Eleitoral de março próximo realiza um trabalho social dos mais elogiáveis e tem amplas chances de conseguir mais um mandato, caso opte pela reeleição. A provável troca de partido será um divisor de água, pois ela sempre foi muito ligada ao senador Acir Gurgacz, que preside o PDT em Rondônia. Mas é uma parlamentar de muita ação social. Sílvia também já foi vereadora em Ji-Paraná, antes de se eleger à Câmara Federal.
Mulheres III - Jaqueline Cassol, além de deputada federal é irmã do ex (prefeito, governador, senador) Ivo Cassol e preside o PP no Estado. A exemplo de Mariana, há informações que, caso Cassol esteja elegível para disputar a sucessão estadual em outubro próximo, Jaqueline poderá concorrer ao Senado, missão bem mais difícil que a reeleição. A ex-senadora Fátima Cleide é o nome de maior representatividade do PT em Rondônia. Sempre foi militante ativa do partido, desde os bons tempos dos saudosos Eduardo Valverde, deputado federal e do líder e cabeça pensante do partido no Estado, Odair Cordeiro. Fátima tem direito e força eleitoral para reivindicar a candidatura ao Senado, missão difícil, porém, menos complicada a disputa por uma das oito vagas à Câmara Federal.
Mulheres IV – A jovem Cristiane Lopes, ex-vereadora de Porto Velho, concorreu a prefeita em 2020 e derrotada no segundo turno por Hildon Chaves (PSDB), que foi reeleito. Caso optasse por uma reeleição à vereança estaria entre as mais bem votadas, mas resolveu enfrentar as urnas para o cargo executivo da capital. Foi para o segundo turno com Hildon, que somou 109.992 votos (54,45%) e Cristiane 92.015 votos, (45.55%), perdeu, mas demonstrou, que tem ótima identificação com o eleitorado da capital. Caso concorra à Assembleia Legislativa não deverá ter dificuldades para se eleger, está bem cotada para a Câmara Federal e tem ciência, que a vaga ao Senado é “uma pedreira”.
Mulheres V – As duas “cara-novas” na política regional estão bem representadas por Carla Redano e Yeda Chaves. Carla nem tanto, pois já foi vereadora e presidente da câmara em Ariquemes e está no segundo ano como prefeita. Não deverá concorrer este ano, pois foi eleita com enorme participação popular e não deverá renunciar ao mandato com pouco mais de um ano. Carla tem, ainda, muita “lenha para queimar” na política regional. Encerrando um breve balanço sobre as mulheres iluminadas na política de Rondônia está Yeda Chaves, que foi fundamental à reeleição de Hildon em 2020. Trabalha muito bem a área social, onde é muito querida e fortalece o marido, mesmo não tendo cargo público. É o sonho de todos os candidatos a governador do interior, que precisam dos votos da capital ter Yeda como vice.
Respigo
Quem decidiu ficar mais tempo nas praias de Matinhos, Caiobá e Guaratuba, no Paraná enfrentou forte inundação no início desta semana. Boa parte das cidades beira-mar ficou com ruas e avenidas alagadas e vários carros foram encobertos pelas águas +++ Este ano teremos eleições gerais de presidente da República a deputados estaduais, só não teremos a prefeito e vereador. O eleitor de Rondônia deve cobrar mais da nossa bancada federal (senadores e deputados), para que a BR 364, a mais importante rodovia federal pavimentada do Estado seja restaurada e não somente com operações de tapa-buracos, que é somente um paliativo +++ A região está no período de inverno amazônico, quando chove praticamente todos os dias. Rondônia deve se preparar para realizar as obras necessárias no verão (seca) é, por isso é fundamental, que pelo menos nos cerca de 700 quilômetros de Vilhena ao porto graneleiro de Porto Velho, no rio Madeira a rodovia seja restaurada, pois foi construída na década de 80.