Publicada em 28/01/2022 às 08h50
Porto Velho, RO – Antes de qualquer consideração, o jornal eletrônico Rondônia Dinâmica, site democrático de notícias, reforça defender veementemente as liberdades individuais, inclusive as sexuais, óbvio, desde que legalmente amparadas.
O que resta, dentro do tema, são itens de ordem moral, ou imoral, como queira o (a) leitor (a).
Além dessa parte interna, que tem a ver com relações interpessoais, especialmente entre homens e mulheres casados ou ligados formalmente por noivados ou namoros, reside a ascensão que determinados expoentes religiosos mal-intencionados conservam sobre os seus adeptos, aprendizes de suas crenças.
Essa cruzada moralista em que alguns partícipes da fé geralmente excursionam em suas denominações levam a eixo significativo da sociedade à espécie de prisão transcendental atrelada sempre à ideia dos pecadores indo para o inferno.
Parênteses.
Repise-se: o texto se refere às minorias barulhentas cuja hipocrisia acaba alcançando, por suas posições enfáticas e discursos incisivos, muitas ovelhas. Ovelhas que replicam esse comportamento. Em suma, os evangélicos, de modo geral, merecem respeito e consideração porquanto desempenham papel fundamental na sociedade, a exemplo de outas religiões, inclusive em termos de conscientização humana.
De volta.
Aliás, é sintomático como as labaredas do suposto andar abaixo são usadas rotineiramente como ferramentas de extorsão emocional sem quaisquer intervenções do Estado, vez que a Constituição propicia esse ambiente de achaque psicológico em muitas instituições.
Dito isto, a reportagem veiculada pelo site Folha do Sul Online é reveladora, mas não de conteúdo íntimo: a despeito da pornografia, o que se desnudam são contradições ordinárias da essência humana.
O erro não deve ser banalizado, mas jamais visto como fator preponderante para julgamentos prévios e permanentes.
Logo, a libertinagem sexual é válida se os envolvidos assim o entendem.
A avaliação, por outro lado, está em sobre como as pessoas precisam cuidar a respeito do dedo em riste de terceiros em cima do altar.
Por isso é tão perigoso que o povo tome decisões com base em gente normal. Títulos convencionais dentro de entidades religiosas não fazem humanos mais ou menos humanos.
A vida real grita quando algo assim acontece. Demonstra, de maneira cabal, que muitos “cidadãos de bem”, especialmente os autointitulados, não têm, ou pelo menos não deveriam ter, poder para dizer a quem quer que seja o que se deve escolher.
É situação que escoa diretamente na política. Uma alma desgarrada está sempre disposta a seguir ordens de quem enxerga em posição de liderança.
E muitas vezes esses líderes estão muito mais perdidos do que aqueles que tentam guiar.
Tenha fé, defenda seus dogmas se lhe apraz, mas escolha por si. Seja livre em erros e acertos.