Publicada em 15/01/2022 às 10h54
Mesmo que uma parcela significativa da população não venha a concordar, não é prematuro discutir as eleições gerais, que serão realizadas em outubro próximo. Os eleitores terão condições de eleger o presidente da República, os governadores e os respectivos vices; uma das três vagas que cada Estado e o Distrito Federal têm no Senado, além de deputados federais e estaduais.
Após décadas com predominância da esquerda ou centro esquerda na política nacional, com Fernando Henrique, depois Lula e Dilma, desde as eleições de 2018 o Brasil passa por um novo momento político, com a eleição de Jair Bolsonaro, na época pelo PSL, de extrema direita. Desde a sua posse em janeiro de 2019 Bolsonaro enfrenta forte oposição, inclusive de boa parte da “Grande Mídia”.
Assim como nos demais Estados, Rondônia já se movimenta em torno da sucessão estadual, assunto que predomina nas discussões e ajustes de lideranças políticas da capital e do interior visando as Eleições 2022. São diversos os nomes de políticos em condições de enfrentar as urnas a governador, alguns com mais, outros com menos chances, mas a mobilização é intensa nos bastidores.
Políticos com ampla bagagem no segmento, como o ex-governador, hoje senador-licenciado, Confúcio Moura (MDB), o ex-governador e ex-senador Ivo Cassol (PP) estão na lista de prováveis candidatos a governador. São políticos experientes e considerados bons de votos como já demonstraram em eleições anteriores.
Mas temos nomes novos e com desempenho ótimo nas urnas, como o ex-prefeito de Ji-Paraná e ex-deputado estadual, Jesualdo Pires (PSB); o ex-deputado federal e senador, Marcos Rogério (PL); os deputados federais Mariana Carvalho e Léo Moraes, presidentes regionais do PSDB e Podemos, respectivamente. São jovens, mas sempre com ótima participação nas urnas
O governador Marcos Rocha, que comandará o União Brasil no Estado também não pode ficar de fora. Foi eleito em 2018, lógico, com ajuda da “onda Bolsonaro”, mas venceu um adversário difícil de ser batido, o expediente ex-senador, Expedito Júnior (PSDB). Rocha É um político da nova geração.
Na lista dos menos experientes, mas bons de votos estão os prefeitos reeleitos de Porto Velho, Hildon Chaves, e de Jaru João Gonçalves Júnior, ambos do PSDB, que conseguiram mais um mandato sem muitas dificuldades e são nomes sempre lembrados quando o assunto é a sucessão estadual.
Na relação de políticos em condições de concorrer a governador este ano, o destaque fica para Ivo Cassol, sem dúvida um adversário difícil de ser batido. Cassol tem problemas com a Justiça, mas garante, que tudo estará resolvido até às convenções partidárias de abril próximo. Caso consiga viabilizar seu nome, hoje, é o pré-candidato a ser batido, além de o governador Marcos Rocha, que vem crescendo administrativamente nos últimos meses.