Publicada em 20/01/2022 às 14h45
Eleições 2022 – A pandemia, pelo que se prevê, não dará trégua e continua preocupando o planeta. Apesar de a disponibilidade da vacina as contaminações continuam e, mais elevada neste início de 2022, como se previa, devido as festas natalinas e de início do ano. Em outubro próximo teremos eleições gerais quando serão eleitos o presidente da República, governadores; uma das três vagas de cada Estado e do Distrito Federal ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. O eleitor só não votará em prefeito e vereador, que foram eleitos em novembro último. Além da composição das nominadas os dirigentes partidários estão encontrando dificuldades em superar o grave problema no combate e controle do covid-19, que continua contaminando em larga escala, provocando óbitos e assustando o povo.
Eleições 2022 II – Outro problema é o fim das coligações. Para tentar amenizar a situação aprovaram em 2021 com validade para as eleições de outubro próximo as federações, um formato parecido com as coligações, mas que prejudica os candidatos, que são bons de voto, pois os demais não querem servir de “escada” a eles, por isso a dificuldade em formar uma nominata forte. Outro problema sério é a exiguidade de tempo para a campanha. As convenções partidárias serão de 20 de julho a 5 de agosto, as candidaturas terão que ser registradas até 15 de agosto e as eleições em primeiro turno ocorrerá no dia 2 de outubro. Pouco mais de um mês...
Campanha – Os candidatos terão pouco mais de um mês para a campanha política e torcer para que não ocorra nenhum pedido de impugnação, o que provocará atraso na campanha em busca dos votos. Como as eleições estão a menos de 9 meses e, as perspectivas de erradicação da pandemia são mínimas, o trabalho em busca de votos exigirá muita competência e habilidade das equipes dos candidatos. Quem não conseguir chegar ao eleitor via virtual, independentemente de como, terá dificuldades e ficará sem condições de sucesso. Nas eleições deste ano, mais que competência e habilidade o candidato tem que ser objetivo e direto, pois o tempo será curto e, como a tecnologia facilita as coisas, também poderá complicar a quem não tiver pessoal qualificado para organizar os trabalhos. As eleições prometem.
Precaução – Correto o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Alex Redano (PRB-Ariquemes) em publicar ato administrativo limitando o trabalho na Casa do Povo e na Escola do Legislativo, que é mantida pelo Poder Legislativo estadual. Na terça-feira (18) foi realizado teste de covid-19 junto aos servidores e prestadores de serviços à Ale-RO e foi constatado, que cerca de 20% das pessoas que realizaram o exame estavam contaminadas em maior ou menor proporção com o covid-19. Desde hoje (20) as atividades presenciais estão limitadas e há um controle muito rígido sobre as pessoas que estão na ativa, de forma rotativa, pois os trabalhos não podem parar. A prevenção, ainda, é o melhor caminho para o combate e controle da pandemia.
Cone Sul – A possibilidade de uma pré-candidatura do deputado estadual Luizinho Goebel (PV-Vilhena) a vice-governador, formatando uma chapa com o amigo Marcos Rocha (União Brasil), que é pré-candidato à reeleição a governador como ultimamente se tem comentado nos bastidores da política é mínima. Apesar de Goebel ser líder do governo na Assembleia Legislativa (Ale), onde ele cumpre o quarto mandato, os planos para quem é hoje, a maior liderança política do Cone Sul, juntamente com o prefeito-reeleito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), são outros. O planejamento para este ano é buscar a reeleição e posteriormente desenvolver o que está projetado na sua vida pública.
Respigo
A revoada do ninho dos tucanos em Rondônia enfraquece o partido presidido no Estado pela deputada federal Mariana Carvalho, mas fortalece o do seu colega parlamentar federal, Expedito Netto, presidente do diretório regional do PSD. Netto está recebendo em seu partido o pai, ex-senador Expedito Júnior, liderança consolidada no Estado. Em breve deverá contar com o prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves, que está deixando o PSDB +++ O irmão de Mariana, Maurício é vice-prefeito de Hildon. Caso o prefeito resolva candidatar-se a governador terá que renunciar +++ Sem Hildon que está sendo cotado a concorrer à sucessão estadual nas eleições deste ano e Júnior para o Senado, ambos com chances reais de sucesso, o PSDB perde muita força política no Estado. Mariana, que estaria disposta a entrar na disputa pela única das três vagas ao Senado deverá buscar a reeleição, onde, a princípio, não teria muitas dificuldades.