Publicada em 19/01/2022 às 08h30
Garota saiu com pedreiro por achar que ele era um "detetive policial"
Os fatos aconteceram na noite desta terça-feira, 18 de Janeiro, na rua Domingos Linhares, em frente a praça Nossa Senhora Aparecida, no Centro de Vilhena.
A Força Tática de Polícia Militar já havia atendido a um chamado durante a tarde dando conta de que um homem teria ido a um posto de gasolina da avenida Paraná aparentando estar armado.
Na denúncia, os denunciantes teriam dito que o homem estava em um veículo Fiat Uno de cor branco e passaram a placa do carro, mas o suspeito não havia sido localizado.
Com a placa do carro e uma imagem do rosto do suspeito flagrado por câmeras de segurança, a polícia passou a patrulhar a cidade.
Já no período da noite, os policiais encontraram o carro estacionado em frente a praça Nossa Senhora Aparecida e avistaram o homem dentro de um bar jogando sinuca.
Os policiais da Força Tática foram até o suspeito, que estava acompanhado de uma garota e o questionaram, perguntando se ele estava armado.
Ele respondeu que sim, mas disse que a “arma” estava em seu carro, sendo que este levou os policiais até o automóvel.
Quando ele abriu a porta do carro e pegou a arma escondida debaixo do banco do motorista, os policiais constataram que se tratava apenas de uma Airsoft de plástico que atira bolinhas.
Como no vídeo da câmera aparecia ele com uma carteira anexa a um distintivo, os policiais lhe pediram a carteira, sendo constatado que era um distintivo de “Detetive Particular”, aparentemenre réplica de brinquedo, que ao ser indagado, este afirmou ter feito o curso mas não pegou o diploma.
Em revista no carro, os policiais encontraram uma motor serra e objetos para realização de obras, ocasião em que ele confessou para os policiais e para “gata” que o acompanhava que na verdade era pedreiro.
A garota olhou para ele com cara de brava e contou que imaginava que ele fosse um detetive policial ao ver o distintivo e que se sentiu enganada por achar que tinha saído com um policial.
Como ele não cometeu crimes nos comércios, tinha o documento da arminha de brinquedo e o distintivo também era de brinquedo, ele foi liberado.
Contudo, perdeu a garota, que descobriu a verdade e virou “piada” entre os amigos.
O nome dele e a placa do carro não serão reveladas para preservar a imagem do rapaz.
Os policiais o orientaram a não sair mais com a airsoft e em hipótese alguma colocar ela na cintura, pois ele poderia ser preso por porte ilegal de armas, pelo fato de em casos assim, de usar a arma na cintura ou manusear perto de populares, ser caracterizado como simulacro.
Além disso, se utilizar distintivos sem ser policial ou ter curso de detetive comprovado em diploma, a pessoa que se apresenta como detetive ou policial pode ser punida por falsidade ideológica.
Assim como os militares orientaram o rapaz, a materia serve para informar aos internautas quanto aos crimes que podem responder se utilizarem airsofts e distintivos sem as devidas autorizações.