Publicada em 03/01/2022 às 10h25
Pesquisas – O assunto já foi explorado pela coluna recentemente, mas pela sua importância merece um repeteco. É sobre as pesquisas eleitorais. Desde o primeiro dia deste ano, que é eleitoral, a publicação de pesquisas relacionadas as eleições de outubro próximo têm um conjunto de regras, que deve ser respeitada como o registro prévio no Tribunal Superior Eleitoral (PSE), para publicação, inclusive no WhatsApp, Facebook e demais redes sociais. Quem contratou, valor e origem da pesquisa; metodologia e período de realização, plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível econômico, área física de realização do trabalho a ser executado, intervalo de confiança e margem de erro, dentre outras regras são exigências. Não basta publicar e citar a fonte.
Pesquisa II – A realização de enquetes apresentadas ao público como pesquisas eleitorais são consideradas a partir do último sábado (1º) como “pesquisa sem registro” terá consequência passíveis de punição pela Justiça Eleitoral. As enquetes são um meio que os políticos e seus assessores utilizam como pesquisa, mas desde o primeiro dia do ano estão passíveis de punições que são bem “salgadas”, porque a publicação de pesquisas sem registro atinge diretamente ao bolso como multas entre R$ 53.205,00 a R$ 106.410.00. Também é importante destacar que o candidato, que comprovadamente utilizar pesquisas sem a autorização do TSE poderá perder o registro da candidatura. Prudência a caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Os “assessores” afoitos, os puxa-sacos devem ser policiados, pois poderão inviabilizar candidaturas.
Playground – O período é de recesso parlamentar, mas a deputada estadual Cássia Muleta (Podemos-Jaru) mantém um forte ritmo de trabalho neste início de um novo ano. Na última semana foi liberada emenda parlamentar no valor de R$ 112 mil para aquisição de um playground para atender alunos da Escolas Municipal de Educação Infantil Pequeno Paraíso, Centro Educacional Professora Maria Matilde, EMEIEF Jorge Teixeira e EMEF Ivonete Venâncio. Aquisição de brinquedos e equipamentos consta na estratégia das Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil e tem amparo do Poder Público.
Rolim – O prefeito de Rolim de Moura, Aldair (Aldo) Júlio (MDB) teve aprovação a projeto na Câmara de Vereadores, para aumento de salários a servidores, aos “nobres pares”, a ele e também ao vice. Criticado pela mídia, inclusive aqui na coluna, deu entrevista ao site “Extra” de Vilhena, e além de falar sobre sua administração, que é convincente, foi convidado a esclarecer os fatos. Não disse nada que explicasse o motivo do reajuste de salário e concessões a ocupantes de cargos de primeiro escalão. Não desmentiu coisa alguma, disse que tudo era fake News e que não ocorreu nenhuma alteração (sic). Seria conveniente que o ilustre prefeito explicasse o reajuste e concessões a servidores de primeiro escalão e o que motivou a ação, que inclusive também beneficiou ele. Por que os demais servidores não foram favorecidos? Aliás, não estaria fazendo nenhum favor, mas a obrigação de um administrador do dinheiro público esclarecer os fatos.
Fidelidade – A partir de primeiro de março próximo os políticos que desejarem trocar de partido terão um mês (até 1º de abril) para mudar de sigla partidária sem ter implicações, de perda de mandato, por exemplo, pois o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entende que o “mandato obtido em eleições proporcionais (deputados federais e estaduais e para vereadores é do partido, e não do parlamentar”. É a chamada Janela Eleitoral que abre o prazo, legal, de um mês para que os parlamentares, federal, estadual ou legisladores municipais (vereadores) possam trocar de partido sem confronto com a Lei Eleitoral em vigor. Em Rondônia o deputado estadual Lazinho da Fetagro, por exemplo, deixou o PT e deverá se filiar ao PSB.
Respigo
A moradores da região Norte do Paraná (Londrina, Maringá, Apucarana, Arapongas, Rolândia, etc.), mais Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Guaíra, no Noroeste do Estado estão enfrentando situação de muito calor nas últimas semanas. O problema fica mais difícil, porque a umidade não é elevada, como em Rondônia e a região Norte +++ Produtores rurais da região de Umuarama estão enfrentando situação crítica com a seca. Há mais de dois meses não chove na área, que tem na soja uma das suas economias +++ Sem chuvas a safra deste início de ano está comprometida. Um dos produtores, em contato com o editor da coluna, disse que terá um prejuízo de pelo menos R$ 250 mil, mesmo com o recebimento do Proagro +++ Segundo ele, o futuro é juntar o que sobrou e rumar para Rondônia. A exemplo dele é significativo o número de famílias, que tem planos de vir para Rondônia.