Publicada em 07/02/2022 às 08h35
MARCOS ROGÉRIO NO MINISTÉRIO OU NA LIDERANÇA DO SENADO? SUCESSÃO ESTADUAL EM RONDÔNIA PASSA PELA DECISÃO DE BOLSONARO
Está nas mãos do presidente Jair Bolsonaro a decisão final sobre se o senador Marcos Rogério será ou não candidato ao Governo de Rondônia. A questão é muito simples, embora, é claro, não se fale abertamente sobre ela. Caso o jovem político, que se destacou como ferrenho defensor do Presidente e seu Governo, na CPI do Circo, seja convidado para ser ministro a partir de março, é provável que ele aceite o desafio e parta para o sacrifício, abrindo mão da sua candidatura, bastante viável, na sucessão rondoniense. Caso o convite seja para ser líder do governo no Senado, situação que parecia a mais próxima de se realizar, ao menos até este final de semana, então Rogério se sentirá pronto para entrar na briga pela cadeira de Marcos Rocha. Alguém deu a informação?
Obviamente que não. Esse tipo de situação na política não se comenta, nem sob tortura, apenas para usar um exemplo exagerado. Mas, nos bastidores, é o que se ouve com insistência. Outra questão que, essa sim, está fechada e é oficial, numa situação, aliás, anunciada nesse Blog há longo tempo, é a união referendada entre pesos pesados da política rondoniense. Seja qual for a decisão de Marcos Rogério, ele terá ao seu lado o candidatíssimo a senador Expedito Júnior e o ex-presidente da Assembleia Legislativa e candidato à reeleição, Laerte Gomes.
A expectativa de que o PL de Rogério se una, em nível nacional, com o PSD, dirigido no Estado pelo deputado federal Expedito Netto, que obviamente também estará no mesmo grupo, será confirmada por aqui, com Laerte, hoje no PSDB, aproveitando a janela de março e indo também para o PL. O trio caminhará unido e isso foi acordado num encontro desta sexta-feira.
O dedo de Bolsonaro na disputa em Rondônia, onde ele já avisou, há algumas semanas, que não tomaria partido no primeiro turno, pode fazer com que, ao invés de três, apenas dois dos seus aliados estejam na disputa de outubro. O primeiro deles é Marcos Rocha, que aliás se candidatou a Governador a pedido do próprio Bolsonaro, em 2018 e é seu parceiro de primeira hora. O outro é Ivo Cassol, que ainda depende do STF para confirmar sua candidatura, o que pode acontecer nesta próxima semana.
Pela oposição, por enquanto há a confirmação de Anselmo de Jesus, do PT. Léo Moraes, do Podemos, ainda não se postou oficialmente como concorrente, embora este seja seu Plano A. Confúcio Moura, outro nome entre os mais fortes para a corrida pelo Palácio Rio Madeira/CPA, o grande sonho do MDB rondoniense, ora pensa em entrar na briga, ora prefere ficar no Senado. Enquanto todas essas questões mexem com a estrutura da política estadual, o que se ouve é que o assunto relacionado com o futuro de Marcos Rogério deva ser decidido nos próximos dez dias. E ele passa pelas decisões de Jair Bolsonaro. O que ele fará? Ah, responder a essa pergunta é apenas fazer elucubrações e exercício de futurologia. Mas a resposta, todos saberemos em breve.
REDANO DIZ QUE ACORDO FECHADO EVITA AUMENTO ENTRE 20 E 60 CENTAVOS NO LITRO DA GASOLINA
Preparemos os nossos bolsos! Com o salto no preço do barril de petróleo batendo a 92 dólares, se não houve até este domingo, certamente haverá novo aumento nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha entre a segunda-feira e o meio da semana. Graças ao acordo para congelamento do ICMS, em que Rondônia é um dos estados pioneiros na medida, o salto no preço final não ficará ainda pior. Por aqui, o custo na bomba não chegará a um preço pior, porque houve acordo entre o governo rondoniense e os donos de postos. Pelo decreto recém editado, os postos teriam que bancar a diferença no valor do ICMS e esse plus seria, claro, cobrado do consumidor. O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano, participou ativamente das conversações, até que ficou decidida a publicação de novo decreto, corrigindo esta questão. Redano comentou que, não fosse o novo acordo, o usuário poderia pagar até 20 centavos a mais no litro dos combustíveis na Capital e até 30 a 60 centavos a mais no interior. A nova decisão concretizada, mereceu comemoração de Redano: “foi mais uma vitória para a população”!, afirmou. O decreto, corrigindo o anterior, deve sair nesta semana.
INDÍCIOS, ATOS FALHOS, FRASES DE AMIGOS APONTAM PARA A NÃO CANDIDATURA DE HILDON. MAS...
Silêncio total, ao menos oficialmente, sobre se Hildon Chaves pretende ou não deixar a Prefeitura no final de março, para se candidatar a algum cargo, incluindo-se aí o Governo do Estado, na eleição de outubro. Eventualmente o silêncio é quebrado por algum comentário que escapa ou algum ato falho de quem conhece o Prefeito da Capital e sabe dos seus projetos. Nada mais do que isso. Dias atrás, num encontro com parceiros políticos, sem acesso da imprensa ou de estranhos ao grupo, Hildon teria avisado que não é candidato e liberado seus eventuais apoiadores, para escolherem outro nome para estarem ao lado. Outro dia, importante assessor do prefeito deixou escapar que “está combinado com o Prefeito que fico com ele até o último dia de seu mandato, em 31 de dezembro de 2024”! Hildon também teria dito a amigos que seu sonho é concluir o segundo mandato e deixar o cargo como um dos maiores Prefeitos que Porto Velho já teve, na estatura de um Chiquilito Erse. Tudo isso pode ser verdade, mas na política a gente sabe: o que é agora, pode não ser daqui a uma hora. Nem daqui a semanas. Portanto, só esperando para saber exatamente o que fará Hildon Chaves, aliás, com cinco anos de mandato, já entre os melhores na história da Capital.
CASO CASSOL: VOTAÇÃO NO STF, QUE TAMBÉM PODE BENEFICIAR DONADON, TRANSFERIDA OUTRA VEZ
Mais uma semana de sofrimento para Ivo Cassol, seus amigos e eleitores. O julgamento pelo STF, que poderá lhe dar o sinal verde para a candidatura ao Governo, foi transferido. Estava na agenda do Supremo para a quinta-feira, mas a pauta, lotadíssima, não deixou aos ministros, o espaço necessário para discussão e decisão um tema tão complexo, porque pode liberar ou não, além de Cassol, pelo menos outras 65 candidaturas país afora. A decisão sobre a partir de quando deve ser contada a pena de atingidos pela Lei da Ficha Limpa, é crucial para que o ex-governador e ex-senador possa colocar seu bloco na rua, em sua tentativa de voltar a ocupar a principal cadeira do Palácio Rio Madeira/CPA, aliás, construído em seu governo. Um eventual sinal verde para |Ivo Cassol, pode beneficiar também outro político rondoniense, o ex-deputado federal Natan Donadon. Conseguindo o aval do STF, Donadon será candidato à Câmara Federal. A ADI 6630, que trata do tema, já tem dois votos favoráveis aos políticos. O seguimento do julgamento da questão foi transferido para a semana que vem, entre quarta e quinta-feira. Até lá, cassolistas continuam na esperança de que o homem do chapéu possa ser autorizado a disputar a eleição deste ano.
LUCIANO HANG, UM POP STAR DO MEIO EMPRESARIAL, REAFIRMA SEU AMOR POR RONDÔNIA E PROJETA MAIS LOJAS NO ESTADO
Polêmico sim! Franco, pop star, uma espécie de showman no meio empresarial também! Luciano Hang é um dos personagens mais criativos e inteligentes num meio em que quem tem sucesso e se posiciona a favor do atual Presidente, passa a ser alvo da agressividade da minoria, que não aceita qualquer posição que não coincida com a dela. Caso se pesquise quem é Luciano, no Google, se encontrará apenas coisas negativas, desde questões relacionadas com multas e até críticas por ele ter afirmado que as universidades brasileiras, na sua opinião, “formam zumbis e comunistas”. No Google e em várias redes sociais, sabe-se que é proibido citar o ex-presidente Lula como ladrão, mas todos autorizam consultas sobre “Bolsonaro genocida!” ou outras agressões ao Presidente da República. A verdade é que a imensa maioria dos brasileiros vê Luciano como ele realmente é: um fenômeno empresarial, um personagem aplaudido onde quer que esteja; dono de uma rede com mais de 165 lojas em 18 estados brasileiros, oferecendo milhares de empregos diretos e indiretos; um exemplo para a estrutura comercial do país; um patrão que distribui parte dos lucros de suas lojas entre todos os seus funcionários e é tratado por eles como uma espécie de guru. Nesta semana, Luciano Hang esteve novamente em Porto Velho, cidade que abriga duas grandes lojas da Havan (ele se transformou num grande admirador de Rondônia, onde tem inúmeros amigos, como, por exemplo, o empresário Tito Cordeiro, da rede Federal Burger). Nessas terras de Rondon, no Estado, a rede está presente em várias cidades do interior e outras estão sendo projetadas. Em todos os locais que visitou, como sempre, foi recebido como o grande personagem que é, principalmente no meio em que mais se sente melhor: entre seus funcionários, a quem abraça e é abraçado; a quem homenageia e é homenageado.
UMA CAPITAL EMBAIXO D´ÁGUA: CENAS QUE SE REPETIRÃO AINDA POR LONGOS E SOFRIDOS ANOS
Qual o Prefeito de Porto Velho não gostaria de ver as cenas assustadoras de alagações em sua cidade acabarem de vez por todas? Nas últimas quatro décadas, todos os ocupantes do cargo tentaram, cada um dentro das suas possibilidades, ao menos reduzir um dos mais graves problemas que a Capital dos rondonienses enfrenta, principalmente neste período anual de chuvas. O último prefeito da Capital, Mauro Nazif, se elegeu com a principal promessa de acabar com as inundações. Deu pouquíssimos passos nessa direção, para não dizer nenhum. Hildo Chaves tem feito obras de grande porte, principalmente na região da Lagoa, uma das áreas mais atingidas pelas águas pesadas, nestes tempos de inverno amazônico. Provavelmente conseguirá alguns resultados bem positivos, mas longe de resolver de vez a situação. Nesta sexta, o drama do porto velhense se repetiu. Trechos da avenida Rio Madeira se transformaram em rios. As águas invadiram carros, lojas, casas. Menos de uma hora de chuva torrencial e, nestes locais onde as alagações são terríveis (um dos piores é na confluência da Rio Madeira com a Rio de Janeiro) há necessidade de enormes investimentos na infraestrutura da Capital, para ao menos amenizar o drama da população, porque acabar com ele é quase impossível. O atual Prefeito e os que virão, pelas próximas décadas, terão que trabalhar duro, gastar milhões, talvez bilhões, para que, enfim, Porto Velho não fique submersa em época de chuvas pesadas. Teremos ainda muito sofrimento e muito prejuízo pela frente, até que o problema seja ao menos diminuído.
PRATO FÁCIL E OUTROS PROGRAMAS SOCIAIS DESTACAM MÚLTIPLA ATUAÇÃO DA AÇÃO SOCIAL
Mais de 200 mil refeições servidas, ao custo de 2 reais para a população cadastrada. O sucesso do programa Prato Fácil, na Capital, criado pela Secretaria de Ação Social do governo rondoniense, apenas com recursos próprios, animou a secretária da Seas e primeira dama do Estado, Luana Rocha, a ampliar o projeto para o interior rondoniense e, ainda, aumentar o atendimento à famílias necessitadas de Porto Velho. Na sexta-feira, numa rápida coletiva à imprensa no Palácio Rio Madeira/CPA, o governador Marcos Rocha e Luana anunciaram a parceria com restaurantes em Ariquemes, Cacoal e Guajará Mirim, inicialmente com 300 refeições em cada uma das cidades. Em breve, outras cidades, como Ji-Paraná e Vilhena também serão contempladas. Por justiça, deve-se destacar o trabalho bastante positivo que Luana Rocha vem realizando, à frente da Seas. Muitas vezes sem alarde, sem uso político da desgraça, como o faz muita gente do meio, Luana tem uma atuação destacada, criando vários programas sociais, ampliando os já existentes e, com menos divulgação do que deveria, o pacote de ações realizadas têm sido aplaudido em praticamente todas as regiões do Estado. Famílias inteiras que vivem na pobreza ou abaixo dela são atendidas, inclusive com projeto de renda mínima; novas mamães; bebês que estão vindo ou recém nascidos; guerra à fome e a constante busca de dar dignidade ao maior número possível de rondonienses que dela precisam, tem feito da Seas uma secretaria de destaque no contexto do governo rondoniense. Não reconhecer isso, seria grande injustiça!
AJUDA PARA SOBREVIVER NA PANDEMIA: MICRO EMPREENDEDORES SÃO SALVOS PELO SIMPI
Pequenos empreendedores sofreram muito – e continuam sofrendo – com esta pandemia que parece não ter fim. Muitos tiveram que fechar seus pequenos negócios, afetados duramente nestes últimos dois anos. Outros tantos ainda sobrevivem, mas acabaram ficando com dívidas imensas para seu tamanho, principalmente as relacionadas com tributos não pagos. Os exemplos são inúmeros. Contudo, há sim uma alternativa, que tem dado certo e com resultados práticos. O Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias de Rondônia, o SIMPI (comandado por Leonardo Sobral, um reconhecido batalhador pelos pequenos empresários e que a eles tem prestado serviços dos mais importantes, há longos anos) tem ajudado na recuperação destes micro empreendedores, para que recomecem dentro das suas possibilidades e continuem trabalhando. Os exemplos são muitos. Um deles, que retrata o que pode acontecer com muitos outros que já tinham perdido a esperança de sobreviver como micro, é o de uma mulher dedicada e trabalhadora, vendedora de churrasquinho, que já não conseguia nem dormir mais, apavorada com uma dívida que já superava os 4.300 reais em impostos devidos e estava com seu nome inscrito na dívida ativa da União. Ao procurar o SIMPI, ela descobriu que poderia renegociar tudo, o que representou uma redução do valor devido para praticamente a metade do que estava devendo e, ainda, podendo parcelar tudo em 12 vezes. Em menos de meia hora, a mulher do churrasquinho, que não conseguia mais dormir, resolveu seus problemas. O telefone e WhatsApp do SIMPI é 69. 9933 03.
PERGUNTINHA
Você estava na pequena multidão que aplaudiu o presidente Bolsonaro durante sua estada em Porto Velho ou no grupo com menos de 20 pessoas, que representou os opositores e que levou faixas de protesto contra o Presidente?